CHAT - JOVENES - LA ROCA DE HOREB

Author: Missão Venezuela
•15:53
Tema: A benção da Permanência
Texto: Jo. 15:3-16





Author: Missão Venezuela
•15:34


Author: Missão Venezuela
•17:55
Missões que atuam no cenário internacional são severamente abaladas pela crise.

David Botelho teme queda de mantenedores: “Nesse contexto, o missionário é o supérfluo a ser cortado”

Desde os últimos meses do ano passado, uma única palavra – crise – é a mais repetida mundo afora. Abalado pela quebradeira do sistema financeiro dos Estados Unidos, o mundo entrou em 2009 resignado em enfrentar um período duro, como não se via há pelo menos uma década. Em todas as latitudes, em maior ou menor grau, as economias têm suas bases afetadas pela perspectiva de uma recessão prolongada. “Uma recessão começa quando investidores acreditam que a hora não é boa para investir e os consumidores crêem que a hora não é boa para consumir”, resume Gustavo Patú, jornalista especializado em economia. “E, na tentativa de proteger sua riqueza, todos empobrecem.”

A crise já afeta todos as áreas da economia e, mais que isso, prejudica tremendamente o chamado Terceiro Setor, onde se inclui o trabalho missionário. As missões que dependem de envio de dinheiro para fora do país estão tendo suas atividades severamente dificultadas pela nova conjuntura global, principalmente devido à alta do dólar. A moeda americana, que até outubro passado, tinha um câmbio que não ultrapassava R$ 1,60, entrou em 2009 cotado na base de 2,5 reais. “Nossos obreiros estão sofrendo muito”, lamenta o diretor da Missão Horizontes, David Botelho. Segundo ele, para manter o poder de compra das remessas de dinheiro enviadas para os missionários no exterior, seria necessário um aumento da ordem de 50% – algo impensável no momento, quando mantenedores pessoais e instituições doadoras também se debatem sob os efeitos da crise. “Infelizmente, neste contexto, o missionário se torna o supérfluo a ser cortado”, lamenta Botelho.

Não é a primeira vez que a Missão Horizontes, uma das mais respeitada agências especializadas em evangelismo transcultural do país, passa por apertos devido a crises cambiais. O pastor Botelho lembra que, entre os anos de 2001 e 2002, o dólar americano deu um pulo, passando de pouco mais de R$ 1,80 para mais de 4 reais. Justamente naquela época, a agência estava empenhada no Projeto Radical Janela 10-40, mantendo 96 obreiros naquela imensa região imaginária que abrange as nações menos evangelizadas da Terra, entre a África e o Extremo Oriente. “Eu estava em Cingapura e a cada dia olhava na internet o valor do dólar, que somente subia”, lembra o diretor. “Pensamos que nossa organização iria à bancarrota, pois chegamos a ficar com um déficit de R$ 270 mil no cartão de crédito”. Ele não tem dúvidas: “Foi o Senhor que teve misericórdia de nós para a Horizontes não falir.”

Contando prejuízos – Até mesmo os projetos e as missões que contam com doações em dólar começam a temer a crise. O Fundo Cristão para Crianças (CCF, na sigla em inglês) é um exemplo. A organização internacional desenvolve no Brasil programas voltados para a educação, saúde, meio ambiente e geração de emprego e renda em 760 comunidades rurais e urbanas do país. Suas ações são patrocinadas por meio de doações, parcerias com empresas, fundações e institutos e, principalmente, através de apadrinhamento de crianças e adolescentes em situação de risco social. Atualmente, o Fundo Cristão para Crianças conta com cerca de 65 mil padrinhos, sendo que quase 56 mil são estrangeiros.

Beatriz Debien, responsável pela Rede de Comunicação de Resultados da organização, esclarece que não é a alta do dólar o fator que compromete a operação da entidade no Brasil, já que a maior parte dos mantenedores têm seus donativos fixados na moeda americana. “A preocupação maior está na crise mundial, pois, a partir do momento que ela atingir o chamado consumidor final, pode influenciar no apadrinhamento de crianças e adolescentes brasileiros”, teme a assessora. “No setor agrícola, por exemplo, existe a opção de aumentar ou diminuir a produção conforme a movimentação do mercado financeiro mundial. Porém, no Terceiro Setor, isso não é possível”, aponta. “Os programas do órgão não podem ampliar e, pouco tempo depois, cortar o número de crianças e famílias atendidas pelos projetos sociais patrocinados pelo seu sistema de apadrinhamento”, lembra Rodrigo Leite, coordenador de Marketing e Mobilização de Recursos do Fundo Cristão para Crianças.

Até o momento, o CCF afirma que ainda não tem registros que alertem para o aumento de cancelamentos de padrinhos estrangeiros em função da crise. “Mas estamos monitorando nossos indicadores para o caso de haver necessidade de adotar medidas estratégicas”, explica Karina Miranda, assistente do setor responsável pelo relacionamento entre padrinhos e crianças. A organização acredita que, se houver uma maior adesão de mantenedores, empresas e parceiros brasileiros à causa, poderá se prevenir contra o impacto que pode vir a ser causado pela crise mundial.

Panorama sombrio – Especulações são feitas a todo momento acerca de quanto tempo ainda durará a crise. Os economistas parecem concordar que, para tanto, a economia americana precisa primeiro voltar a crescer novamente e sair da recessão. Todavia, nem mesmo os mais otimistas prevêem que isso possa ocorrer antes do fim de 2009. Enquanto isso, a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômicos (OCDE) sinaliza, em relatório, que o número de desempregados no mundo deve aumentar entre 20 a 25 milhões de pessoas até 2010 por conta da crise econômica.

O panorama é sombrio. Segundo a organização, a maioria dos países vai enfrentar uma recessão severa e prolongada, que pode se estender além desta década. Na mesma toada, a Organização Internacional do Trabalho (OIT) estima que a crise global possa acarretar um recorde histórico de mais 210 milhões de pessoas desempregadas até o fim deste ano, um desastre social de consequências imprevisíveis.

Em meio a tantos números e estimativas assustadores, ainda existem os que preferem confiar em outras forças além do mercado. O diretor da Missão Josué, Charles Eduardo, sabe que a disparada do dólar e a recessão dificulta o envio e a manutenção de missionários no campo, mas crê que o Senhor vai continuar suprindo as necessidades de sua organização. Ele é categórico: “O dono da obra é Deus. Cremos na sua providência”, vaticina. O diretor da Missão Horizontes também acredita que é preciso recorrer ao socorro do alto. “É hora de orar por um milagre para os missionários brasileiros”, apela David Botelho.

Fonte: Cristianismo Hoje
Author: Missão Venezuela
•13:30
Author: Missão Venezuela
•13:29
Author: Missão Venezuela
•13:16

Sumário

Introdução
1. O Propósito de Deus
2. A Autoridade e o Poder da Bíblia
3. A Unicidade e a Universalidade de Cristo
4. A Natureza da Evangelização
5. A Responsabilidade Social Cristã
6. A Igreja e a Evangelização
7. Cooperação na Evangelização
8. Esforço Conjugado de Igrejas na Evangelização
9. Urgência da Tarefa Evangelística
10. Evangelização e Cultura
11. Educação e Liderança
12. Conflito Espiritual
13. Liberdade e Perseguição
14. O Poder do Espírito Santo
15. O Retorno de Cristo
Introdução
Nós, membros da Igreja de Jesus Cristo, procedentes de mais de 150 nações, participantes do Congresso Internacional de Evangelização Mundial, em Lausanne, louvamos a Deus por sua grande salvação, e regozijamo-nos com a comunhão que, por graça dele mesmo, podemos ter com ele e uns com os outros. Estamos profundamente tocados pelo que Deus vem fazendo em nossos dias, movidos ao arrependimento por nossos fracassos e dasafiados pela tarefa inacabada da evangelização. Acreditamos que o evangelho são as boas novas de Deus para todo o mundo, e por sua graça, decidimo-nos a obedecer ao mandamento de Cristo de proclamá-lo a toda a humanidade e fazer discípulos de todas as nações. Desejamos, portanto, reafirmar a nossa fé e a nossa resolução, e tornar público o nosso pacto.
1. O propósito de Deus
Afirmamos a nossa crença no único Deus eterno, Criador e Senhor do Mundo, Pai, Filho e Espírito Santo, que governa todas as coisas segundo o propósito da sua vontade. Ele tem chamado do mundo um povo para si, enviando-o novamente ao mundo como seus servos e testemunhas, para estender o seu reino, edificar o corpo de Cristo, e também para a glória do seu nome. Confessamos, envergonhados, que muitas vezes negamos o nosso chamado e falhamos em nossa missão, em razão de nos termos conformado ao mundo ou nos termos isolado demasiadamente. Contudo, regozijamo-nos com o fato de que, mesmo transportado em vasos de barro, o evangelho continua sendo um tesouro precioso. À tarefa de tornar esse tesouro conhecido, no poder do Espírito Santo, desejamos dedicar-nos novamente.

2. A autoridade e o poder da Bíblia
Afirmamos a inspiração divina, a veracidade e autoridade das Escrituras tanto do Velho como do Novo Testamento, em sua totalidade, como única Palavra de Deus escrita, sem erro em tudo o que ela afirma, e a única regra infalível de fé e prática. Também afirmamos o poder da Palavra de Deus para cumprir o seu propósito de salvação. A mensagem da Bíblia destina-se a toda a humanidade, pois a revelação de Deus em Cristo e na Escritura é imutável. Através dela o Espírito Santo fala ainda hoje. Ele ilumina as mentes do povo de Deus em toda cultura, de modo a perceberem a sua verdade, de maneira sempre nova, com os próprios olhos, e assim revela a toda a igreja uma porção cada vez maior da multiforme sabedoria de Deus.

3. A unicidade e a universalidade de Cristo
Afirmamos que há um só Salvador e um só evangelho, embora exista uma ampla variedade de maneiras de se realizar a obra de evangelização. Reconhecemos que todos os homens têm algum conhecimento de Deus através da revelação geral de Deus na natureza. Mas negamos que tal conhecimento possa salvar, pois os homens, por sua injustiça, suprimem a verdade. Também rejeitamos, como depreciativo de Cristo e do evangelho, todo e qualquer tipo de sincretismo ou de diálogo cujo pressuposto seja o de que Cristo fala igualmente através de todas as religiões e ideologias. Jesus Cristo, sendo ele próprio o único Deus-homem, que se deu uma só vez em resgate pelos pecadores, é o único mediador entre Deus e o homem. Não existe nenhum outro nome pelo qual importa que sejamos salvos. Todos os homens estão perecendo por causa do pecado, mas Deus ama todos os homens, desejando que nenhum pereça, mas que todos se arrependam. Entretanto, os que rejeitam Cristo repudiam o gozo da salvação e condenam-se à separação eterna de Deus. Proclamar Jesus como "o Salvador do mundo" não é afirmar que todos os homens, automaticamente, ou ao final de tudo, serão salvos; e muito menos que todas as religiões ofereçam salvação em Cristo. Trata-se antes de proclamar o amor de Deus por um mundo de pecadores e convidar todos os homens a se entregarem a ele como Salvador e Senhor no sincero compromisso pessoal de arrependimento e fé. Jesus Cristo foi exaltado sobre todo e qualquer nome. Anelamos pelo dia em que todo joelho se dobrará diante dele e toda língua o confessará como Senhor.

4. A natureza da evangelização
Evangelizar é difundir as boas novas de que Jesus Cristo morreu por nossos pecados e ressuscitou segundo as Escrituras, e de que, como Senhor e Rei, ele agora oferece o perdão dos pecados e o dom libertador do Espírito a todos os que se arrependem e crêem. A nossa presença cristã no mundo é indispensável à evangelização, e o mesmo se dá com aquele tipo de diálogo cujo propósito é ouvir com sensibilidade, a fim de compreender. Mas a evangelização propriamente dita é a proclamação do Cristo bíblico e histórico como Salvador e Senhor, com o intuito de persuadir as pessoas a vir a ele pessoalmente e, assim, se reconciliarem com Deus. Ao fazermos o convite do evangelho, não temos o direito de esconder o custo do discipulado. Jesus ainda convida todos os que queiram segui-lo e negarem-se a si mesmos, tomarem a cruz e identificarem-se com a sua nova comunidade. Os resultados da evangelização incluem a obediência a Cristo, o ingresso em sua igreja e um serviço responsável no mundo.

5. A responsabilidade social cristã
Afirmamos que Deus é o Criador e o Juiz de todos os homens. Portanto, devemos partilhar o seu interesse pela justiça e pela conciliação em toda a sociedade humana, e pela libertação dos homens de todo tipo de opressão. Porque a humanidade foi feita à imagem de Deus, toda pessoa, sem distinção de raça, religião, cor, cultura, classe social, sexo ou idade possui uma dignidade intrínseca em razão da qual deve ser respeitada e servida, e não explorada. Aqui também nos arrependemos de nossa negligência e de termos algumas vezes considerado a evangelização e a atividade social mutuamente exclusivas. Embora a reconciliação com o homem não seja reconciliação com Deus, nem a ação social evangelização, nem a libertação política salvação, afirmamos que a evangelização e o envolvimento sócio-político são ambos parte do nosso dever cristão. Pois ambos são necessárias expressões de nossas doutrinas acerca de Deus e do homem, de nosso amor por nosso próximo e de nossa obediência a Jesus Cristo. A mensagem da salvação implica também uma mensagem de juízo sobre toda forma de alienação, de opressão e de discriminação, e não devemos ter medo de denunciar o mal e a injustiça onde quer que existam. Quando as pessoas recebem Cristo, nascem de novo em seu reino e devem procurar não só evidenciar mas também divulgar a retidão do reino em meio a um mundo injusto. A salvação que alegamos possuir deve estar nos transformando na totalidade de nossas responsabilidades pessoais e sociais. A fé sem obras é morta.

6. A Igreja e a evangelização
Afirmamos que Cristo envia o seu povo redimido ao mundo assim como o Pai o enviou, e que isso requer uma penetração de igual modo profunda e sacrificial. Precisamos deixar os nossos guetos eclesiásticos e penetrar na sociedade não-cristã. Na missão de serviço sacrificial da igreja a evangelização é primordial. A evangelização mundial requer que a igreja inteira leve o evangelho integral ao mundo todo. A igreja ocupa o ponto central do propósito divino para com o mundo, e é o agente que ele promoveu para difundir o evangelho. Mas uma igreja que pregue a Cruz deve, ela própria, ser marcada pela Cruz. Ela torna-se uma pedra de tropeço para a evangelização quando trai o evangelho ou quando lhe falta uma fé viva em Deus, um amor genuíno pelas pessoas, ou uma honestidade escrupulosa em todas as coisas, inclusive em promoção e finanças. A igreja é antes a comunidade do povo de Deus do que uma instituição, e não pode ser identificada com qualquer cultura em particular, nem com qualquer sistema social ou político, nem com ideologias humanas.

7. Cooperação na evangelização
Afirmamos que é propósito de Deus haver na igreja uma unidade visível de pensamento quanto à verdade. A evangelização também nos convoca à unidade, porque o ser um só corpo reforça o nosso testemunho, assim como a nossa desunião enfraquece o nosso evangelho de reconciliação. Reconhecemos, entretanto, que a unidade organizacional pode tomar muitas formas e não ativa necessariamente a evangelização. Contudo, nós, que partilhamos a mesma fé bíblica, devemos estar intimamente unidos na comunhão uns com os outros, nas obras e no testemunho. Confessamos que o nosso testemunho, algumas vezes, tem sido manchado por pecaminoso individualismo e desnecessária duplicação de esforço. Empenhamo-nos por encontrar uma unidade mais profunda na verdade, na adoração, na santidade e na missão. Instamos para que se apresse o desenvolvimento de uma cooperação regional e funcional para maior amplitude da missão da igreja, para o planejamento estratégico, para o encorajamento mútuo, e para o compartilhamento de recursos e de experiências.

8. Esforço conjugado de Igrejas na evangelização
Regozijamo-nos com o alvorecer de uma nova era missionária. O papel dominante das missões ocidentais está desaparecendo rapidamente. Deus está levantando das igrejas mais jovens um grande e novo recurso para a evangelização mundial, demonstrando assim que a responsabilidade de evangelizar pertence a todo o corpo de Cristo. Todas as igrejas, portando, devem perguntar a Deus, e a si próprias, o que deveriam estar fazendo tanto para alcançar suas próprias áreas como para enviar missionários a outras partes do mundo. Deve ser permanente o processo de reavaliação da nossa responsabilidade e atuação missionária. Assim, haverá um crescente esforço conjugado pelas igrejas, o que revelará com maior clareza o caráter universal da igreja de Cristo. Também agradecemos a Deus pela existência de instituições que laboram na tradução da Bíblia, na educação teológica, no uso dos meios de comunicação de massa, na literatura cristã, na evangelização, em missões, no avivamento de igrejas e em outros campos especializados. Elas também devem empenhar-se em constante auto-exame que as levem a uma avaliação correta de sua eficácia como parte da missão da igreja.

9. Urgência da tarefa evangelística
Mais de dois bilhões e setecentos milhões de pessoas, ou seja, mais de dois terços da humanidade, ainda estão por serem evangelizadas. Causa-nos vergonha ver tanta gente esquecida; continua sendo uma reprimenda para nós e para toda a igreja. Existe agora, entretanto, em muitas partes do mundo, uma receptividade sem precedentes ao Senhor Jesus Cristo. Estamos convencidos de que esta é a ocasião para que as igrejas e as instituições para-eclesiásticas orem com seriedade pela salvação dos não-alcançados e se lancem em novos esforços para realizarem a evangelização mundial. A redução de missionários estrangeiros e de dinheiro num país evangelizado algumas vezes talvez seja necessária para facilitar o crescimento da igreja nacional em autonomia, e para liberar recursos para áreas ainda não evangelizadas. Deve haver um fluxo cada vez mais livre de missionários entre os seis continentes num espírito de abnegação e prontidão em servir. O alvo deve ser o de conseguir por todos os meios possíveis e no menor espaço de tempo, que toda pessoa tenha a oportunidade de ouvir, de compreender e de receber as boas novas. Não podemos esperar atingir esse alvo sem sacrifício. Todos nós estamos chocados com a pobreza de milhões de pessoas, e conturbados pelas injustiças que a provocam. Aqueles dentre nós que vivem em meio à opulência aceitam como obrigação sua desenvolver um estilo de vida simples a fim de contribuir mais generosamente tanto para aliviar os necessitados como para a evangelização deles.

10. Evangelização e cultura
O desenvolvimento de estratégias para a evangelização mundial requer metodologia nova e criativa. Com a bênção de Deus, o resultado será o surgimento de igrejas profundamente enraizadas em Cristo e estreitamente relacionadas com a cultura local. A cultura deve sempre ser julgada e provada pelas Escrituras. Porque o homem é criatura de Deus, parte de sua cultura é rica em beleza e em bondade; porque ele experimentou a queda, toda a sua cultura está manchada pelo pecado, e parte dela é demoníaca. O evangelho não pressupõe a superioridade de uma cultura sobre a outra, mas avalia todas elas segundo o seu próprio critério de verdade e justiça, e insiste na aceitação de valores morais absolutos, em todas as culturas. As missões, muitas vezes têm exportado, juntamente com o evangelho, uma cultura estranha, e as igrejas, por vezes, têm ficado submissas aos ditames de uma determinada cultura, em vez de às Escrituras. Os evangelistas de Cristo têm de, humildemente, procurar esvaziar-se de tudo, exceto de sua autenticidade pessoal, a fim de se tornarem servos dos outros, e as igrejas têm de procurar transformar e enriquecer a cultura; tudo para a glória de Deus.

11. Educação e liderança
Confessamos que às vezes temos nos empenhado em conseguir o crescimento numérico da igreja em detrimento do espiritual, divorciando a evangelização da edificação dos crentes. Também reconhecemos que algumas de nossas missões têm sido muito remissas em treinar e incentivar líderes nacionais a assumirem suas justas responsabilidades. Contudo, apoiamos integralmente os princípios que regem a formação de uma igreja de fato nacional, e ardentemente desejamos que toda a igreja tenha líderes nacionais que manifestem um estilo cristão de liderança não em termos de domínio, mas de serviço. Reconhecemos que há uma grande necessidade de desenvolver a educação teológica, especialmente para líderes eclesiáticos. Em toda nação e em toda cultura deve haver um eficiente programa de treinamento para pastores e leigos em doutrina, em discipulado, em evangelização, em edificação e em serviço. Este treinamento não deve depender de uma metodologia estereotipada, mas deve se desenvolver a partir de iniciativas locais criativas, de acordo com os padrões bíblicos.

12. Conflito espiritual
Cremos que estamos empenhados num permanente conflito espiritual com os principados e postestades do mal, que querem destruir a igreja e frustrar sua tarefa de evangelização mundial. Sabemos da necessidade de nos revestirmos da armadura de Deus e combater esta batalha com as armas espirituais da verdade e da oração. Pois percebemos a atividade no nosso inimigo, não somente nas falsas ideologias fora da igreja, mas também dentro dela em falsos evangelhos que torcem as Escrituras e colocam o homem no lugar de Deus. Precisamos tanto de vigilância como de discernimento para salvaguardar o evangelho bíblico. Reconhecemos que nós mesmos não somos imunes ao perigo de capitularmos ao secularismo. Por exemplo, embora tendo à nossa disposição pesquisas bem preparadas, valiosas, sobre o crescimento da igreja, tanto no sentido numérico como espiritual, às vezes não as temos utilizado. Por outro lado, por vezes tem acontecido que, na ânsia de conseguir resultados para o evangelho, temos comprometido a nossa mensagem, temos manipulado os nossos ouvintes com técnicas de pressão, e temos estado excessivamente preocupados com as estatísticas, e até mesmo utilizando-as de forma desonesta. A igreja tem que estar no mundo; o mundo não tem que estar na igreja.

13. Liberdade e perseguição
É dever de toda nação, dever que foi estabelecido por Deus, assegurar condições de paz, de justiça e de liberdade em que a igreja possa obedecer a Deus, servir a Cristo Senhor e pregar o evangelho sem impedimentos. Portanto, oramos pelos líderes das nações e com eles instamos para que garantam a liberdade de pensamento e de consciência, e a liberdade de praticar e propagar a religião, de acordo com a vontade de Deus, e com o que vem expresso na Declaração Universal do Direitos Humanos. Também expressamos nossa profunda preocupação com todos os que foram injustamente encarcerados, especialmente com nossos irmãos que estão sofrendo por causa do seu testemunho do Senhor Jesus. Prometemos orar e trabalhar pela libertação deles. Ao mesmo tempo, recusamo-nos a ser intimidados por sua situação. Com a ajuda de Deus, nós também procuraremos nos opor a toda injustiça e permanecer fiéis ao evangelho, seja a que custo for. Não nos esqueçamos de que Jesus nos previniu de que a perseguição é inevitável.

14. O poder do Espírito Santo
Cremos no poder do Espírito Santo. O pai enviou o seu Espírito para dar testemunho do seu Filho. Sem o testemunho dele o nosso seria em vão. Convicção de pecado, fé em Cristo, novo nascimento cristão, é tudo obra dele. De mais a mais, o Espírito Santo é um Espírito missionário, de maneira que a evangelização deve surgir espontaneamente numa igreja cheia do Espírito. A igreja que não é missionária contradiz a si mesma e debela o Espírito. A evangelização mundial só se tornará realidade quando o Espírito renovar a igreja na verdade, na sabedoria, na fé, na santidade, no amor e no poder. Portanto, instamos com todos os cristãos para que orem pedindo pela visita do soberano Espírito de Deus, a fim de que o seu fruto todo apareça em todo o seu povo, e que todos os seus dons enriqueçam o corpo de Cristo. Só então a igreja inteira se tornará um instrumento adequado em Suas mãos, para que toda a terra ouça a Sua voz.

15. O retorno de Cristo
Cremos que Jesus Cristo voltará pessoal e visivelmente, em poder e glória, para consumar a salvação e o juízo. Esta promessa de sua vinda é um estímulo ainda maior à evangelização, pois lembramo-nos de que ele disse que o evangelho deve ser primeiramente pregado a todas as nações. Acreditamos que o período que vai desde a ascensão de Cristo até o seu retorno será preenchido com a missão do povo de Deus, que não pode parar esta obra antes do Fim. Também nos lembramos da sua advertência de que falsos cristos e falsos profetas apareceriam como precursores do Anticristo. Portanto, rejeitamos como sendo apenas um sonho da vaidade humana a idéia de que o homem possa algum dia construir uma utopia na terra. A nossa confiança cristã é a de que Deus aperfeiçoará o seu reino, e aguardamos ansiosamente esse dia, e o novo céu e a nova terra em que a justiça habitará e Deus reinará para sempre. Enquanto isso, rededicamo-nos ao serviço de Cristo e dos homens em alegre submissão à sua autoridade sobre a totalidade de nossas vidas.

Conclusão
Portanto, à luz desta nossa fé e resolução, firmamos um pacto solene com Deus, bem como uns com os outros, de orar, planejar e trabalhar juntos pela evangelização de todo o mundo. Instamos com outros para que se juntem a nós. Que Deus nos ajude por sua graça e para a sua glória a sermos fiéis a este Pacto! Amém. Aleluia!

[Lausanne, Suíça, 1974]
Author: Missão Venezuela
•13:00

ORANDO DIARIAMENTE

1º Dia: - Relacionamento com Deus

. Ore por uma vida de oração e comunhão com a Palavra
. Ore por enchimento do Espírito Santo
. Ore por maturidade e crescimento na graça
. Ore por vitória sobre Satanás e a carne

2º Dia: - Vida Física e Emocional

. Ore por boa saúde
. Ore por segurança
. Ore por libertação do desencorajamento, solidão e depressão

3º Dia: - Família do Missionário

. Ore pelo relacionamento conjugal
. Ore pelos filhos
. Ore pelos parentes em casa (pais, irmãos, etc.)
. Ore por uma vida familiar que sirva de exemplo

4º Dia: - Habilidade para Comunicar

. Ore pela contínua compreensão da língua
. Ore por adaptação à cultura nativa

5º Dia: - Ministério do Missionário

. Ore por coragem, por portas abertas e por corações abertas
. Ore por capacitação do Espírito Santo e um serviço frutífero

6º Dia: - Companheiros de Trabalho

. Ore pelo relacionamento com outros missionários
. Ore pelo relacionamento com os crentes nativos

7º Dia: - País de Trabalho

. Ore pela situação política
. Ore pelo governo e seus líderes
. Ore pelos vistos e pela continuidade das portas abertas
. Ore por liberdade para expansão da pregação do Evangelho por todo o país
. Ore para que o clima de resposta ao Evangelho seja aquecido


ORANDO PELO TRABALHO DO MISSIONÁRIO

Cl 4:3 Ore para que portas sejam abertas
Cl 4:4 Ore para que a mensagem seja clara
Ef 6:19-20 Ore por coragem (não temeridade)
II Ts 3:1 Ore para que a Palavra se espalhe e seja glorificada
I Co 3:6 Ore para que a necessidade de fé no missionário seja totalmente suprida
Tg 1:5-6 Ore por sabedoria no lidar com incrédulos, colegas de ministério e família
I Co 2:16 Ore para que o missionário compreenda claramente a situação do campo
Jo 13:35 Ore para que o seu amor cresça e o perdão abunde
I Co 7:20 Ore para que tenha alegria no trabalho dia-a-dia
Jr 1:8-10 Ore para que tenha paz e não sinta medo
Fl 4:11-13 Ore para que ele possa se sentir em casa (no campo)
I Tm 4:16 Ore por pureza de vida
Hb 11 Ore por vitória
Mc 1:35 Ore por tempo


ORANDO PELO APRENDIZADO DA LÍNGUA

1. Ore por habilidade para aprender a língua
2. Ore por capacidade de concentração
3. Ore para que as mentes estejam atentas
4. Ore por capacitação para ouvir
5. Ore por capacitação (clareza, segurança) para comunicar no novo idioma.
6. Ore para que o missionário desenvolva amor pelo idioma nativo

______________

Fonte: Missão AVANTE - http://www.missaoavante.org.br
Author: Missão Venezuela
•19:33
Os missionários David e Fiona Fulton foram sentenciados, no último mês de dezembro, a um ano de trabalho duro pelo Tribunal da Gâmbia depois de serem considerados culpados. A sentença foi dada por causa de um comentário que circulou em uma lista de oração que funciona por correio eletrônico.
Depois de quase uma década de serviço na nação muçulmana da África Oriental, os Fulton, missionários da Assembléia de Deus, experimentaram uma série de dificuldades, incluindo um desentendimento que os deixaram à parte de sua igreja local. Ao mesmo tempo, David reduziu seu papel como capelão do exército e ainda foi assaltado por um homem que ele descreveu como um muçulmano fundamentalista.
“Agora, como (um elemento extremista crescente) deveria ser negociado, eu não sei”, David escreveu em um email para colaboradores. “Eu sugeri que nós armássemos os muçulmanos com varas e os cristãos com metralhadoras e os deixássemos lutando. Mas na verdade, enquanto eu defender a mim e a minha família, não acredito que vou ou deveria tomar parte nesse papel dinâmico contra eles, pois é o trabalho do governo.”
Alguém da lista de pessoas de oração dos Fulton enviou o email para as autoridades de Gâmbia. “Esse comentário infeliz não foi bem recebido pelas autoridades”, conta Khataza Gondwe, o oficial da Christian Solidarity WorldWide na África Subsaariana. O email deu base para revoltas.
Gondwe disse que o sistema carcerário de Gâmbia é particularmente áspero, e o casal aparentou estar completamente fraco no tribunal. O esperado é que os Fulton cumpram a sentença trabalhando numa plantação, além do pagamento de 8.600 dólares.
Os Fulton não são os únicos missionários cujos emails lhes trouxeram problemas. O presidente da Wycliffe Bible Translators, Bob Creson, afirmou que o uso não autorizado de carta de colaboradores é um risco para muitos missionários.
O professor de Wheaton, Scott Moreau, explica que muitos governos sabem sobre os missionários e geralmente estão mais preocupados com a posição nas questões de natureza política, como no caso dos Fulton, do que com as pregações sobre Deus.
“Os Fulton não estavam em perigo por causa do email em si”, explica Pete Holzmann, diretor executivo da International Christian Technologists Association. “Isso é mais uma questão de pessoas do que de tecnologia”.
Missionários podem evitar atrair atenção usando métodos comuns, como Gmail e Fed Ex, ou enviando mensagens através de criptografia. Entretanto Holzmann avisa que o risco real é o que acontece depois que a mensagem chega. Cartas publicadas em websites de igrejas, fotos postadas em blogs, e histórias contadas em público podem ser usadas contra missionários.
Outro caminho que os missionários podem usar para diminuir o risco é simplesmente não ser ingênuo ao escrever, como se estivessem no próprio país. “Você quer que pessoas orem pelas circunstâncias”, diz Creson, “mas não arriscando o ministério”. Wycliffe e outras agências missionárias nomeiam missionários como supervisores e uma equipe de funcionários quando eles precisam escrever pensamentos muito delicados.
Steve Knight, coordenador internacional de comunicação do Serving in Mission, diz que ele instrui os missionários a perguntar para eles mesmos como os vizinhos se sentiriam com o conteúdo das cartas de oração.
Outra boa tática para missionários é lembrar os colaboradores que o conteúdo dos emails não pode ir muito longe. Holzmann recomenda o envio de material sensível num email criptografado com PDF, que previne de cópias e impressões. “É fácil quebrar o sistema de segurança, mas eles podem quebrá-lo sabendo que não estão respeitando seus desejos”, ele assegura.
A tática mais importante, concordam Holzmann, Creso e Knight, é que os missionários tenham uma vida coerente de modo que eles sejam respeitados e integrados. Nas palavras de Holzmann, “Se tudo é possível, e é possível em situações incríveis, viva a sua vida e faça o seu ministério de maneira que as pessoas do local e o governo amem você e gostem do que você está fazendo.”

Cristinismo Hoje
Author: Missão Venezuela
•18:31
Fábrica de Missionários
Nem leigos, nem santos

Rubem Martins Amorese

Afinal, como nascem os missionários? De onde vêm? Para onde vão? O que fazem? E por que fazem o que fazem? Se a fábrica de brinquedos do Papai Noel fica no pólo norte, a fábrica de missões fica em Jerusalém. Se do pólo norte vem o Papai Noel, de Jerusalém vêm os missionários.

Para Rubem Amorese, Jerusalém é a cidade onde vivemos. E o “ide” de Jesus não significa que eu não possa ficar. E, mais, não é apenas uma questão de geografia.

Fábrica de Missionários aponta para uma compreensão mais abrangente e bíblica da palavra “missionário”.

* * *

“Existem duas palavras que o diabo gosta de usar na igreja: “leigo” e “missionário”. A primeira desqualifica a maioria dos cristãos, colocando-os como coadjuvantes na tarefa missionária. A segunda qualifica uma minoria como sendo os únicos sobre quem pesa a responsabilidade de realizá-la. Os que vão para outros países têm uma forte convicção de chamado; os que ficam não têm convicção alguma. Não deve ser assim. Fábrica de Missionários nos apresenta um novo desafio.”
— Ricardo Barbosa

Fonte: Ultimato
Author: Missão Venezuela
•18:26
Missionários Feridos
Como cuidar dos que servem

Antonia Leonora van der Meer

Viver perigosamente é algo que missionários e heróis têm em comum. No entanto, nunca vimos um membro da “Liga da Justiça” falando de frustrações ou sofrimento. Em geral os super-heróis, casados ou solteiros, se adaptam a qualquer contexto, fazem tudo sozinhos e riem por último. Com os missionários não é assim.

Missionários voltam para casa, para suas igrejas, às vezes antes de terminarem a missão. Alguns não se adaptam, muitos precisam de ânimo, de convicção do chamado, de apoio familiar, de cuidado pastoral e, ao contrário dos heróis, de descanso.

As igrejas precisam ouvir seus missionários, compreender o contexto em que vivem e oferecer-lhes, mais do que treinamento, um cuidado integral. Missionários Feridos é ao mesmo tempo um clamor daqueles que servem em contextos de sofrimento e um instrumento para a resposta das igrejas aos que foram enviados.

* * *

Missionários Feridos contribui para que os missionários tenham uma retaguarda cada vez mais eficiente no apoio espiritual e material quando do envio, e para que, ao voltar do campo, em vez de apenas enfrentar uma agenda pesada, possam ser cuidados, acolhidos e pastoreados.”
— Osmar Ludovico

Fonte: Ultimato
Author: Missão Venezuela
•18:12
1. Você tem orado regularmente pela obra missionária mundial ou por algum missionário específico?

2. Você já se correspondeu com algum missionário ou agência missionária?

3. Você tem demonstrado cuidado por este missionário, especialmente em datas como aniversário, natal, etc ?

4. Você tem ofertado, no mínimo, R$500,00 por ano, para o sustento de missões?

5. A obra missionária tem lhe desafiado a ponto de
colocar em você o desejo de ir para fora de suas fronteiras ?

6. Você lê regularmente sobre missões, na internet, revistas ou livros?

7. Você tem participado regularmente, pelo menos uma vez por ano em eventos missionários?

8. Você tem se envolvido com tarefas evangelísticas da sua igreja local?

9. Você tem conversado sobre missões com os demais irmãos da igreja, ou com seus líderes?

10. Você tem informações básicas sobre os desafios de missões mundiais? Por exemplo: Janela 10/40, povos não-alcançados, falta de traduções da Bíblia, falta de recursos financeiros para envio de obreiros?

11. Você consegue citar alguns versículos que lembre nosso compromisso com a evangelização?

12. Quando ouve falar de missões, os primeiros pensamentos que lhe vêem a cabeça são positivos?

13. Você envolveria seus filhos em missões, desejando inclusive que Deus os chame ao campo missionário?

PONTUAÇÃO:

* Para cada pergunta respondida com “SIM”, considere 5 (cinco) pontos.
* Para cada pergunta respondida com “NÃO”, considere 0 (zero) pontos.
* Para cada pergunta respondida com “TALVEZ” ou “MAIS OU MENOS”, considere 2 (dois) pontos.

Se você atingiu mais de 50 pontos, você está totalmente comprometido com o desejo do Pai (João 6:39,40) e é um exemplo na comunidade cristã. Conserve-se assim!

Se você conseguiu entre 20 e 40 pontos, você está envolvido, mas não comprometido, e deve interessar-se mais por missões.

Se sua pontuação for inferior a 20 pontos, você é um cristão relapso e necessita repensar seu papel no corpo de Cristo e seu envolvimento com a causa do Mestre.

Se sua pontuação foi zero, você não entendeu nada da sua vocação, apesar de conhecer Jesus como seu salvador, precisa conhecê-lo como o seu Senhor, que ordenou entre outras coisas: “Ide por todo mundo e pregai o meu evangelho a toda criatura” (Mc 16:15)

Fonte: Jamierson Oliveira
Author: Missão Venezuela
•19:16
Author: Missão Venezuela
•03:45
Por: BBC

Nota da Redação: Confirmando seu caráter antidemocrático, o presidente venezuelano aposta no clima de terror e chantagem para se perpetuar no poder. Alarmista, fala até em guerra civil se ele não for reconduzido a presidência. Para Chávez, eleição só vale se ele ganhar. Postura típica de ditador. Leia abaixo matéria da BBC.


O presidente venezuelano, Hugo Chávez, afirmou que seu país pode mergulhar em uma guerra civil caso os partidos de oposição voltem a governar a Venezuela.

Chávez deu a declaração durante um encontro com militantes no Estado de Táchira, na última terça-feira, como parte da campanha para o referendo sobre a emenda constitucional que permite a sua reeleição ilimitada, marcado para o dia 15 de fevereiro.

“Se a oposição chegar ao poder, haverá uma guerra. Por isso, é necessário garantir a continuidade do processo revolucionário democrático bolivariano, e aí está a proposta de emenda constitucional”, disse Chávez, segundo o jornal venezuelano El Universal.

Reeleito em 2006, Chávez teria de deixar o governo em 2013, já que a atual Constituição prevê apenas uma reeleição.

Programas sociais
Segundo Chávez, caso a emenda não seja aprovada, “em 2013 a Venezuela poderá ser governada por um presidente 'adeco' (militante do partido Ação Democrática) ou um 'copeyano ' (do Copei, democrata-cristão)”.

“Isto poderia desencadear uma guerra, porque o povo não vai querer (um outro presidente)”, disse Chávez, afirmando que a oposição tentaria eliminar todos os programas sociais de seu governo.

O venezuelano ainda afirmou que só decidiu impulsionar a emenda por uma reeleição ilimitada depois de ver que, nas regiões governadas pela oposição, os programas sociais de seu governo estão sendo extintos.

“Quando vejo que estão fazendo tudo isso, digo a mim mesmo: 'Chávez, não se vá'”, afirmou.

Chávez lançou a campanha por sua reeleição indefinida em novembro do ano passado.

A proposta já havia sido rejeitada em um outro referendo mais amplo, em 2007, quando Chávez apresentou um projeto de reforma constitucional que pretendia abrir caminhos para a implementação de seu projeto socialista no país.

Fonte: Partido Popular Socialista - Portal Nacional
Author: Missão Venezuela
•06:49

CARACAS (AFP) - Quinze homens entraram na noite desta sexta-feira na principal sinagoga de Caracas, destruindo objetos de culto e escrevendo frases contra Israel, denunciaram porta-vozes da comunidade judaica.

"Permaneceram na sinagoga umas cinco horas, amordaçando os dois vigias, destruindo e profanando o lugar sagrado da Torah, o livro que encerra a lei mosaica; o Pentateuco - explicou Elías Farache, presidente da Associação Israelita da Venezuela.

"Israel, malditos", "Fora, judeus", "Não os queremos", "Assassinos" - eram algumas frases escritas nas paredes do templo, comprovou a AFP.

Segundo Farache, a recente expulsão do embaixador israelense da Venezuela e a ruptura de relações diplomáticas com o Estado hebreu, decretadas pelo governo de Hugo Chávez devido à ofensiva militar contra a Faixa de Gaza, contribuíram para criar este clima de tensão.

O chanceler venezuelano, Nicolás Maduro, repudiou o ataque e ordenou uma investigação.


Fonte: Noticias Yahoo