CHAT - JOVENES - LA ROCA DE HOREB

1º - Coréia do Norte 2º - Arábia Saudita 3º - Irã 4º - Maldivas 5º - Butão 6º - Iêmen 7º - Afeganistão 8º - Laos 9º - Uzbequistão 10º - China 11º - Eritréia 12º - Somália 13º - Turcomenistão 14º - Comores 15º - Paquistão 16º - Catar 17º - Vietnã 19º - Egito 21º - Iraque 22º - Azerbaidjão 23º - Líbia 24º - Mauritânia 25º - Mianmar 26º - Sudão 27º - Omã 28º - Cuba 29º - Brunei 30º - Índia 31º - Argélia 32º - Nigéria 33º - Djibuti 34º - Turquia 35º - Kuwait 36º - Sri Lanka 37º - Tadjiquistão 39º - Jordânia 40º - Marrocos 43º - Etiópia 44º - Síria 45º - Barein 46º - Tunísia 47º - Indonésia 48º - Bangladesh 50º - Colômbia |
Fonte: Portas Abertas |
Existe um poema escrito por uma S ha muitos anos atrás que retrata bem os sentimento de uma mulher S.
Como durmo à noite eu vejo o dia iluminar antes de minha cerimônia Como durmo à noite eu posso ouvir meu coração subir, tão claramente quanto som de uma bonita canção, Como durmo à noite eu posso ver a face de meu circumcisador, enquanto vem mais perto e perto de mim, eu ouço as palavras de minha mãe de como ela me tranqüiliza. Ainda que eu não possa segurar você, Ainda que eu não possa salvar você Ainda que seja para mim, me perdoe um dia minha doçura. Eu posso, Eu posso? Eu posso ser mamãe? eu ainda tenho e levarei a dor Daquele dia terrível. Para você não se prejudicar Deus nos ajudará a aprender dos erros que nós fazemos. Hafsa
Uma S omali que vive hoje na Inglaterra. |
Ainda não são conhecidos às origens e fundo histórico da circuncisão feminina e da mutilação genital, é certo que se originou na África e tem sua base no Isl.
Circuncisão feminina e mutilação genital é um fator cultural, seu valor varia de sociedade a sociedade e então não pode ser generalizado. É freqüentemente praticado como uma garantia de virgindade ou como um precursor para o matrimônio, é pensado que provê pureza sexual e uma higiene para meninas. Também há a convicção que a existência do clitóris pode ser um perigo ao órgão masculino e também para o nascimento de uma criança. Isto também faz parte importante no rito de iniciação de uma menina a fase adulta. No entanto esta pratica cultural e religiosa é cercada de um grande risco para estas mulheres e meninas posteriormente.
Hoje ainda existem mais de 26 países na África e A rábia que praticam algumas ou todas as formas de circuncisão feminina e mutilação genital. Sabe-se que hoje 100 milhões de mulheres passaram por este ritual.
A forma mais comum de circuncisão feminina na África é o cliterodectomia que é praticada em mais de 25 países. No Chifre de África e o Mar Vermelho, para a costa Atlântica e do Egit..o e Líbia no Norte para Moçambique, Angola e Malauí no Sul. De acordo com Thiam, cliterodectomia é a forma onde é retirado por completo o clitóris, ou a variante de sunna mais moderada, pode ser achado no Iême..n, Arábi..a Saudit..a, Iraqu..e, Jorda..n, Síri..a e Argélia Sulista. A forma mais extrema de circuncisão feminina que é chamada infibulação (mutilação genital) aparece bastante em todo o Chifre da África (leste africano), como a S omáli..a, Djibut...i, a maioria na Etiópia, Sudão e Quênia. Os outros países africanos que têm diversidade desta pratica de acordo com seus grupos étnicos.
Infibulação ou Sunna estão: na Nigéria, Senegal, Gâmbia, Burquina Faso, Níger, Gana, Guiné Bissau, Guiné, Serra Leoa, Libéria, Togo, Camarões, República africana Central, Tanzânia, Chade, Burundi e Uganda. Nem todos estes países têm uma legislação contra esta a prática.
As diferentes formas de circuncisão feminina e a saúde da menina ou da mulher afetam a circuncisão feminina. Geralmente se corta o capuz do clitóris, ou cortando o clitóris completamente ou em sua forma mais extrema, removendo todo órgão genital da mulher deixando apenas uma abertura muito pequena para urina e fluxo menstrual.
Esta pratica é agonizante, dolorosa e extremamente perigosa. Muitas meninas morrem de hemorragia, muitas têm infecções crônicas que duram toda vida, como também muitos problemas com parto, no relacionamento conjugal e na menstruação.
A diferença principal entre circuncisão feminina e a do homem é que, considerando que circuncisão masculina envolve a remoção da pele dianteira, circuncisão feminina envolve a remoção de um órgão sexual saudável, o clitóris. Circuncisão feminina é feita por mulheres, e os homens não têm a responsabilidade de circuncidar suas filhas quando eles alcançarem a idade certa para o ritual. As meninas são normalmente entusiasmadas pela cerimônia, muitas são determinadas, tudo que eles desejam serão concedidos.
Complicações: Existem numerosas complicações que podem surgir destas circuncisões e não existe anestesia nestes casos. Um problema pode ser que a luta da criança pode conduzir a um corte muito perigoso aos ambientes vaginais. Segundo problema é que o instrumento usado geralmente não é esterilizado, e pode resultar em infecção e efeitos a qual, provavelmente, durara por toda vida. Outro problema que surgi é a possibilidade de transmitir o HIV (AIDS) como o ritual pode consistir em cerimônias de circuncisão de grupo, aqui a mesma navalha é usada para cada uma das meninas que são circuncidadas. Complicações imediatas normalmente podem incluir Haemorrhage acontece enquanto o clitóris estiver sendo cortado e dividi os vasos sanguíneos e a artéria dorsal do clitóris. No caso de haemorrhaging cataclísmico pode haver colapso sério, ou morte súbita, se isto acontece só ressurreição de emergência e transfusão de sangue pode salvar a criança (o Morgan al de et, 1995). Os efeitos de circuncisão feminina são complicações imediatas e a longo prazo, problemas psicológicos, emocionais e físicos são resultados desta atrocidade.
As complicações a longo prazo que esta prática esta causando nas mulheres e meninas inclui infecção de área urinária crônica e retenção de urina, vulva cistos dérmicos, stenosis vaginal, hematocolpomentra, dismenorréia, doença inflamatória pélvica crônica, e infecção com primeira penetração do pênis (o Morgan, et al 1995). Circuncisão feminina também causa infecção de septicaemia (infecção de sangue) do útero e vagina, formação de cicatriz de quelóide, cistos dermóides, abscessos de vulva e dysporeunia que causam dor extrema durante menstruação e relacionamento sexual (Mcleane & Graham, 1983). Os efeitos psicológicos de Circuncisão Feminina são difíceis de investigar por causa do segredo que cerca a prática, um número pequeno de casos clínicos de doença psicológica unido a Circuncisão Feminina foi informado. Porém, apesar da falta de estudos de pesquisa de evidência revelaram sentimentos de ansiedade, terror, humilhação, trauma, frigidez permanente, e psicoses tudo dos quais têm um efeito negativo a longo prazo negativos nas mulheres e nas vidas dessas meninas (Abdalla, 1982).
A idade à qual esta prática é executada não só varia de área a área e entre grupos étnicos, mas também em áreas rurais e urbanas e em situações socioeconômicas diferentes. Entre a Yuroba na Nigéria, circuncisão acontece no sexto dia depois do nascimento do bebê. Geralmente a pratica da circuncisão acontece entre os cinco e doze anos de idade .
Traduzido e adapto de: http://www.middle-east-info.org/index.html The Female Genital Mutilation Research Homepage contained a complete review of FGM. The web site appears to have been abandoned. B. Taverne, "Ethics and communication strategy: female circumcision and AIDS in Burkina Faso", (1996). On line at: http://melusine.mpl.orstom.fr/sida/btarang1.htm Sami A. ALDEEB ABU-SAHLIEH, "To Mutilate in the Name of Jehovah or Allah: Legitimization of Male and Female Circumcision" Nawal El-Saadawi, "The hidden face of Eve, Women in the Arab World," translated and edited by Sherif Hetata, Zed Press, London, 1980, P. 33. United Nations, 26th Session of the Economic and Social Committee, 1029th Plenary Meeting, 1958-JUL-10. WHO, 12th World Health Assembly, 11th Plenary Meeting, 1959-MAY-28. |
Gênesis 12:3
Naum 1:5
Êxodo 19: 5,6
Habacuque 2:14
Levítico 19:24
Sofonias 3:8
Números 24:17,17
Ageu 2:7
Deuteronômio 28:9,10
Zacarias 14:9
Josué 4:23,24
Malaquias 1:11
Juízes 2:21,22
Mateus 28:18-20
Rute 1:16
Marcos 13:10
I Samuel 17:46
Lucas 24:47
II Samuel 22:50,51
João 10:16
I Reis 10:23,24 Atos 1:8
II Reis 19:19
Romanos 15:20
I Crônicas 16:23,24
I Coríntios 15:24
II Crônicas 6:32,33
II Coríntios 5:19
Esdras 1:2
Gálatas 3:14
Neemias 9:6,7
Efésios 1:10
Ester 4:14
Filipenses 2:10
Jó 1:7,8
Colossenses 1:6
Salmos 96:1-3
I Tessalonicenses 1:8
Provérbios 8:15,16
II Tessalonicenses 1:7,8
Eclesiastes 3:14
I Timóteo 3:16
Cantares de Salomão 8:13
II Timóteo 4:1
Isaias 49:6
Tito 2:14
Jeremias 33:9
Filemon vers 9
Lamentações de Jeremias 3:37-39
Hebreus 1:2,3
Ezequiel 36:23
Tiago 1:18
Daniel 7:13,14
I Pedro 5:9
Oséias 1:10
II Pedro 3:13
Joel 3:14
I João 4:14
Amós 9:11,12
II João: 7
Obadias: 1
III João: 6,7
Jonas 4:11
Judas: 25
Escrito pelo Pr. João Carlos Bachim
Missão AVANTE - http://www.missaoavante.org.br

Edison Queiroz
Editora: Vida Nova
O Totem da Paz
Don Richardson
Editora: Betânia
Senhores da Terra
Don Richardson
Editora: Betânia
Don Richardson
Editora: Vida Nova
Por esta Cruz te Matarei
Bruce Olson
Editora: Vida
O Clamor do Mundo
Oswald Smith
Editora: Vida
A Igreja é Maior do que Você Pensa
Patrick Johnstone
Editora: Horizontes
Valioso Demais para que se Perca
Willian D. Taylor
Editora: Descoberta
EM BREVE MAIS UMA LISTA !

Edison Queiroz
Quando Prego e desafio pastores a levar suas igrejas à tarefa de missões mundiais, sempre sou questionado se é possível a uma igreja pequena fazer missões. A minha resposta sempre é afirmativa. Uma igreja pequena pode e deve fazer missões. A seguir, seis passos para uma igreja pequena fazer missões.
1 - Confie no grande Deus
Devemos entender que o plano de Deus para a igreja, não importa o seu tamanho, é a implantação do seu reino por meio de pregação do evangelho a todas as nações. O que faz a diferença é o tamanho de nosso Deus. Ele disse: “Invoca-me, e te responderei; anunciar-te-ei cousas grandes e ocultas, que não sabes” (Jr 33.3). A Bíblia afirma que Deus “é poderoso para fazer infinitamente mais do que tudo quanto pedimos, ou pensamos, conforme o seu poder que opera em nós” (Ef 3. 20-21).
Às vezes olhamos para nossa incapacidade e fraqueza, para o tamanho de nossas igrejas, para a situação financeira e ficamos desanimados, dizendo que é impossível. Mas isso está errado! Precisamos olhar para Deus e crer em seu poder, pois ele é grande e quer fazer coisas grandes. Do nada ele cria tudo! Aleluia! Precisamos orar como o rei Josafá: “Porque em nós não há força...porém os nossos olhos estão postos em ti” (2 Cr 20.12). Aqui está o segredo da vitória: tire os olhos das circunstâncias e coloque-os no grande Deus, e ele transformará nossas igrejas em verdadeiras bases missionárias.
2 - Inicie um movimento de oração
Por meio da oração, a igreja pode fazer um movimento missionário e atingir nações. Desafie os membros de sua igreja a orar em casa, no trabalho, nos momentos de folga, na igreja, etc. Pela oração, vidas serão tocadas por Deus; portas, abertas; missionários, abençoados; vidas, salvas. Mais adiante darei alguns passos práticos para o início de um grande movimento de oração em sua igreja, não importa o tamanho dela.
3 - Treine os crentes para a evangelização pessoal
Descobri uma coisa interessante em meu ministério: os crentes não evangelizam porque não sabem fazê-lo. Antigamente eu pensava que se tratava de falta de consagração, de falta de fé, de desânimo etc., mas logo descobri que o grande problema era a falta de um ensino prático.
Certo domingo preguei, sobre a importância de o crente ganhar vidas para Cristo. Durante minha pregação exortei a igreja, afirmando que todo crente deve ser um ganhador de almas e que o crente que não ganha almas está em pecado, etc. Após o culto um jovem venho falar comigo e disse: “Pastor, você fica o tempo todo nos dando chicotadas do púlpito, nos exortando a ganhar vidas para Cristo, mas nunca nos ensinou a fazê-lo.”
Confesso que tive de reconhecer meu erro e dar a mão à palmatória. Pedi perdão àquele jovem e disse que iria providenciar o treinamento. Naquela época convidei a equipe da Cruzada Estudantil e Profissional para Cristo para vir dar um treinamento de evangelização e discipulado para a igreja; telefonei-lhes e perguntei se tinha um treinamento para a igreja.
Eles me informaram que sim e que necessitavam de um período de 12 horas/aula. Agendei o mês de outubro e usei o tempo do culto e da escola dominical nos quatro domingos daquele mês para o treinamento. Foi maravilhoso o trabalho do Espírito Santo, que levou os crentes a entender que podem pregar o evangelho.
No terceiro domingo de treinamento, preparamos uma surpresa para os membros da igreja.
Cheguei mais cedo com a Equipe da Cruzada, colocamos uma mesa na calçada da igreja, fechamos o portão e esperamos os crente chegarem.
Cada um que chegava perguntava: “O que aconteceu, pastor? Não haverá treinamento hoje?” Logo explicávamos que iríamos fazer uma experiência e enviávamos pares a evangelizar na praça; pedimos que voltassem ás 11h para darem testemunhos.
Lembro-me do testemunho de um diácono que falou com lágrimas nos olhos: “Pastor, sou crente há mais de 30 anos e nunca alguém orou comigo entregando a vida a Cristo, mas nesta manhã eu tive a alegria de ver alguém orando comigo, convidando Cristo para entrar em sua vida. Aleluia!”.
Hoje o treinamento em evangelização faz parte da instrução dos novatos na Escola Dominical, e a meta é que todos os membros da igreja saibam explicar o plano de salvação, levar uma pessoa a orar recebendo Cristo como Senhor e Salvador e dar os primeiros passos no discipulado.
4 - Desafie pessoas para o campo missionário
Mediante pregação, ensino, recomendação de livros, etc., você pode desafiar pessoas a se entregarem para a obra de missões. Creio que em toda igreja há pessoas vocacionadas para o campo missionário. Então pregue, desafie e procure identificar essas pessoas, dando-lhes o apoio necessário no discipulado pessoal, no encaminhamento para o preparo adequado. Não somente desafie, mas também apóie os vocacionados. Muitos pastores estão pecando ao deixar de apoiar , ajudar e orientar aqueles que têm sido chamados por Deus para a obra missionária. Talvez por medo de perderem o lugar, por ciúmes ou por irresponsabilidade. Se há em sua igreja algum membro chamado por Deus para o ministério, dê-lhe todo apoio, pois você estará colaborando para a expansão do reino de Deus. Não tema ! O mesmo Deus que o colocou no ministério é poderoso para mantê-lo ou tirá-lo dele, de acordo com sua soberana vontade.
5 - Desafie os crentes a contribuir financeiramente
Uma igreja pequena pode fazer muito para missões mediante contribuição financeira dos seus membros. Deus não está olhando para o tamanho da sua oferta, mas sim para o tamanho do coração da pessoa que deu a oferta. Lembra-se da oferta da viúva pobre? Sua oferta foi maior que as das outras pessoas porque ela deu todo o coração (Lc 21. 1- 4).
Além disso Deus é poderoso para multiplicar qualquer oferta, como ele fez na multiplicação dos pães. Eu sou testemunha disso. Deus faz milagres nas finanças da Igreja quando esta coloca missões em primeiro lugar. Mas adiante quando falar sobre finanças, vou contar alguns desses milagres.
Conheço famílias que estão sustentando parentes no campo missionário. Muitas vezes, quando encontro algum missionário, pergunto-lhe: “Quem está sustentando?” De vez em quando, a resposta é: “Meus pais, meus irmão, etc.” Então pergunto: Quantos são? Às vezes, cinco ou seis pessoas estão se unindo e sustentado um missionário no campo. Qual o tamanho da sua igreja? Mesmo que seja de cinco ou seis pessoas, se elas forem desafiadas e assumirem a responsabilidade, poderão se unir e sustentar missionários no campo, assim como algumas famílias estão fazendo. Desafie o seu povo a contribuir financeiramente!
6 – Associe sua igreja a outra para enviar missionários
Uma igreja pequena pode fornecer pessoas e dinheiro para a obre de missões. Mas, às vezes, não tem condições de levantar todo o sustento financeiro necessário; portanto, poderá se unir a outra igreja e, juntas, enviar o missionário. Vou contar uma experiência marcante em minha vida. O pastor de uma igreja pequena veio à nossa convenção missionária e foi desafiado a fazer missões por meio de sua igreja. Voltou disposto a fazer de sua igreja uma igreja missionária. Desafiou o seu povo, e a resposta veio. Iniciou-se um movimento de oração e de contribuição financeira. Quando arrecadaram o dinheiro das ofertas mensais para missões, não sabiam como aplicá-lo e, então, pediram à nossa igreja a oportunidade de participar do sustento de uma de nossas missionárias na África. Consultei nossa igreja, e todos com alegria aceitaram formar uma sociedade com a outra igreja para, juntas, sustentarmos a missionária. Agora, aquele mesmo pastor está partindo para o campo, e as duas igrejas juntas vão participar do seu sustento.
Uma igreja pequena pode e deve fazer missões. Tudo depende de ser desafiada, de receber a visão e de aceitar a responsabilidade.
Fonte: Livro - “A IGREJA LOCAL E MISSÕES” - Edison Queiroz (Extraído)

Ter um chamado missionário é um grande privilégio, e na vida de muitas pessoas começa como uma grande paixão. Querem ir e querem ir já, porque há tantos que se perdem. Estudar muito seria uma perda de tempo.
Eu estou totalmente convencida do contrário. A tarefa é urgente sim, mas isso não significa que devemos ser imediatistas, nem que Deus tenha pressa. Deus se preocupa muito em preparar seu servo da melhor maneira para que se torne instrumento de bênção na hora própria.
A Necessidade de Confirmar a convicção da Vocação.
Não existe chamado a Cristo para a salvação, nem chamado para o discipulado, para o serviço, para a renúncia por amor a Cristo, em resposta grata ao Senhor que sendo rico, santo, glorioso, por amor de nós se fez pobre, vulnerável, pecado. Nesse sentido, o missionário não é diferente de qualquer outro cristão. O Espírito Santo foi dado à igreja, e a todo cristão verdadeiro para nos fazer testemunhas de Jesus Cristo (At 1:8). O que há então de especial no chamado missionário? Como posso saber se eu fui chamado, se a outra pessoa foi chamada?
Até certo ponto se trata de uma experiência subjetiva, no sentido de ser intensamente pessoal, e íntima. Por outro lado precisa de confirmação objetiva, deve haver outros que reconheçam e apoiem esse chamado.
Como a Bíblia nos ajuda para saber se tenho chamado, e para onde ou o quê Deus está me chamando?
Em primeiro lugar mostra que não há 2 chamados iguais, cada pessoa foi chamada de uma maneira especial, mas todos os chamados de Deus eram reconhecíveis e até certo ponto reconhecidos pelos fiéis e obedientes:
• Abraão foi chamado a abandonar sua família e terra e a peregrinar em terra desconhecida.
• Moisés foi chamado quando não mais o desejava, e quando se sentia menos capacitado e apesar de ter sido rejeitado pelo povo quando tentou ajudar.
• Davi, quando não pensava em nada além de sua tarefa de cuidar das ovelhas do pai;
• Samuel, quando era menino pequeno, consagrado pela mãe;
• Jeremias, como jovem sensível e tímido;
• Isaías, como pessoa marcada pela visão da glória de Deus;
• Neemias, porque foi sensibilizado com o sofrimento do seu povo, foi chamado a deixar o luxo e conforto da corte e a se identificar com um povo que vivia em circunstâncias simples, difíceis, e muita insegurança;
• Amós foi tirado de sua labuta no campo para levar a palavra de Deus ao reino do Norte que vivia em plena rebelião contra o Senhor, adorando falsos deuses e cometendo todo o tipo de injustiças sociais;
• Jonas, que não tinha o menor interesse na salvação dos assírios, foi enviado e usado por Deus para salvar a cidade que quer ver destruída;
• Pedro, quando reconheceu ser um pecador indigno, e Deus foi quebrando sua inconstância e seus preconceitos e tornando-o um instrumento para a salvação de muitos;
• Mateus, trabalhando na desprezada coletoria;
• Paulo, em plena tarefa de perseguir a igreja… Paulo o judeu extremamente zeloso e defensor das suas tradições tornou-se o instrumento de Deus para escancarar a porta da salvação para os gentios.
O que havia em comum é que uma vez chamados, esses homens de Deus não podiam se calar, e continuar seus caminho como se nada tivesse havido.
Nem todo o chamado é para missões transculturais, mas toda igreja deve comprometer-se com essa tarefa que Jesus lhe transmitiu. Isso faz parte da própria natureza e propósito básico da Igreja. E toda pessoa chamada deve ter o apoio e a confirmação da sua igreja, de líderes cristãos amadurecidos. Caso sua igreja local não tenha ainda visão missionária, você pode ser um instrumento para despertá-la e haverá outros “pais na fé” que reconhecerão o seu chamado. (Veja o caso de Barnabé, enviado pela igreja de Jerusalém; e Paulo e Barnabé, enviados pela igreja de Antioquia).
Uma pessoa chamada por Deus não vive em paz enquanto não obedece a esse chamado, e sentirá alegria e satisfação na obediência, recebendo o amor e a compaixão de Deus pelo povo a quem deve servir. Estará disposta a abrir mão de vários projetos/ambições pessoais para colocar a obediência ao chamado em primeiro lugar. Isso não significa que imediatamente seus problemas, suas fraquezas e ambições serão eliminadas. Como todos os demais cristãos ele também é muito influenciado pela sua cultura e contexto, e precisará de muita graça e muita paciência de Deus, além de um bom treinamento apropriado, para aprender a desenvolver as atitudes mais próprias (veja o caso da preparação de Pedro para sua visita a Cornélio).
O chamado para servir a Deus através da nossa profissão é tão válido e espiritual quanto o de deslocar-se a outras terras. Enquanto há cidades com excesso de profissionais no Brasil, há outros lugares com grande carência. Porque não nos oferecemos a ir aos interiores carentes de nossa terra? Ou para servir aos menores carentes ou outros grupos marginalizados nas grandes cidades?
Algumas correntes de pensamento dizem que o importante é saber para qual ministério você foi chamado, você precisa verificar seus dons, seu treinamento, etc. e então definir onde poderá melhor servir. Tem muito de verdade nisso. Nem toda a pessoa tem as qualificações e dons apropriadas para todo o tipo de ministério, Deus deu capacidades diferenciadas para os membros do corpo. E normalmente um chamado missionário não é para começar a fazer aquilo que nunca fiz, mas para fazer aquilo que já estou fazendo em outro contexto específico. Por outro lado, há um perigo de ser muito rígido nessa concepção, de chegar ao campo e de não estar disposto, disponível para fazer aquilo que é necessário, que se espera de nós, porque somos especialistas em nossa própria área. Uma das qualificações importantes para o campo é a flexibilidade. Ouvi uma vez um missionário dizer que precisavam de mais “generais” no campo, i.e. pessoas dispostas a servir em “generalidades”.
Outros enfatizam muito a questão do local do chamado. O missionário em treinamento deve saber para onde foi chamado, se não o souber negam que haja chamado. Alguns mentalizam um lugar porque não agüentam a pressão de ser alguém que não sabe; outros sofrem agonias tentando saber, decidir. Eu creio que em muitos casos Deus dirige o vocacionado para um determinado lugar, mas essa direção vem na hora que Ele achar conveniente. O importante é estar disponível, e andar de acordo com a luz que já recebemos. E buscar informações sobre campos, agências, possibilidades e necessidades, num processo de oração e confiança. Na hora certa o missionário poderá tomar sua decisão com toda a confiança.
Porque essa convicção é tão importante? Porque sem ela é muito fácil desanimar ou desistir no meio do caminho, mas quando temos uma forte e profunda convicção de chamado teremos mais disposição a resistir, com a ajuda e a graça de Deus.
Qualidades básicas do missionário:
Aquilo que somos é mais importante do que aquilo que falamos ou fazemos. Deus procura um relacionamento mútuo de amor com seus filhos redimidos. E é nossa maneira de ser, de relacionar-nos com as pessoas que tornará nossa mensagem aceitável ou não às pessoas. Por isso a qualificação essencial é que sejamos marcados pela presença de Jesus em nossas vidas, que as pessoas reconheçam em nós o seu amor, sua graça, sua verdade.
Para que isso aconteça precisamos andar com Ele, estar como Ele, como foi o caso dos primeiros discípulos. Permitir que sua vida cresça em nós, que comecemos a ver o mundo e as pessoas com os olhos compassivos e justos dele. A Bíblia tem pouco a dizer sobre métodos missionários e muita ênfase na intimidade com Deus. Que Deus nos dê esse coração de procurar desenvolver a intimidade com Ele, muito mais do que a eficiência ou a quantidade de nossas obras feitas para ele (Mc 3:13-15; Jo 4:23; Ex 33 e 34:1-9). Moisés não aceitou a oferta da terra, e de um anjo poderoso como guia protetor - recusou-se a dar mais um só passo se Deus não estivesse pessoalmente com eles. E quanto mais intimidade alcançou, mais cresceu o seu desejo de uma intimidade mais profunda. Se não desejamos aprofundar a intimidade com Deus é porque ainda sabemos muito sobre Deus, mas conhecemos pouco a Ele.
O Treinamento Missionário
Quando Deus me convenceu de que eu tinha um chamado para o ministério transcultural, através de todo um processo, eu pedi: “Senhor, dê-me a oportunidade de receber uma boa formação”. Naquela época (l979) ainda havia poucas opções no Brasil, e comecei a fazer pesquisas, e fiquei convencida que o All Nations Christian College seria o lugar indicado. Quase todos os alunos (de todos os continentes) são profissionais, e todos os professores tem 5 anos ou mais de experiência em ministério transcultural. Realmente foi uma experiência muito rica, que me deu não apenas uma boa base bíblico-teológica, mas um excelente preparo para servir e trabalhar num contexto transcultural. Como isso me valeu no campo, em Angola e Moçambique! Não vou dizer que não cometi erros ou enganos, mas eu tinha uma boa base até para superá-los através do diálogo, e para procurar sempre entender e valorizar uma cultura diferente da minha.
Na Angola eu convivi com meus amigos missionários brasileiros, a maioria dos quais tinha uma boa formação bíblico-teológica, mas faltava qualquer preparo transcultural. Sofriam muito, desnecessariamente, porque não tinham sido preparados para esse confronto e integração a uma cultura diferente. Alguns cometeram erros graves por essa falta de preparo. Fiquei convencida do quanto é indispensável um treinamento apropriado, e fiz o meu mestrado com esse objetivo, de me tornar um instrumento nas mãos de Deus para contribuir com o preparo de outros missionários brasileiros. E é o que estou fazendo em Viçosa, no CEM, nos últimos 4 anos, depois de 10 anos de experiência abençoada no campo.
Percebo que muitos vocacionados tem pressa demais, e sempre procuro mostrar a importância de um bom preparo, que dá muito mais fruto a médio e longo prazo. Esse preparo inclui uma boa base bíblico-teológica, matérias missiológicas (vida missionária, contextualização, antropologia cultural, teologia bíblica de missão, fenomenologia da religião e outras); e uma boa base de experiência prática – ministério na igreja local, ministério com comunidades carentes, ministério transcultural (em tribos, grupos étnicos minoritários, ou outros países latinos): além de um preparo na vida devocional e na batalha espiritual, um bom conhecimento pelo menos do inglês, e muitas vezes de outra(s) língua(s).
O preparo não é algo diferente da própria vida missionária, o preparo já é vida missionária. Se os queridos vocacionados e suas igrejas compreenderem isso, vai ser uma grande ajuda.
Fonte: http://www.familiamatioli.com.br

O reverendo Shankar Hazra, 55, da igreja Batista Chaksing, no distrito de Gopalganj, disse que antes de irem embora, os assaltantes profanaram o templo da igreja.
Na noite do ataque, o pastor e sua esposa, 45, foram ao banheiro fora da casa. “De repente, um homem aproximou-se vindo da escuridão e apontou um rifle caseiro no meu peito e me disse para ficar quieto, senão mataria nós dois”, contou o pastor. “Cerca de 7 ou 8 pessoas nos atacaram e amarraram. Eles colocaram uma venda em minha esposa e a levaram para dentro da casa”.
Enquanto o rev. Hazra estava amarrado a um pilar, os assaltantes pegaram as chaves dos cofres e roubaram artigos valiosos: joias de ouro e prata no valor de U$ 500, U$ 300 em dinheiro, celular, televisão, CD players, todas as roupas exceto seu manto e utensílios diversos.
“Eles roubaram até os vestidos de minhas filhas”, diz. “Depois de pegarem tudo, estupraram minha esposa.”
Os assaltantes também perguntaram sobre o paradeiro das duas filhas do casal, que foram embora no dia anterior, depois de passarem o Natal e o Ano Novo com os pais. As meninas, de 22 e 20 anos, regressaram aos estudos em distritos separados.
“Se minhas filhas estivessem em casa naquela noite, teriam sido vítimas assim como a mãe”, diz o reverendo.
Depois que os assaltantes foram embora, o reverendo Hazra se desamarrou e encontrou sua esposa inconsciente na cama.
“Meus vizinhos vieram e levaram-na para o hospital mais próximo, e dali ela foi transferida para um hospital maior em Gopalganj, porque suas condições eram muito graves”, disse.
“Os assaltantes também arrombaram a porta da igreja, urinaram e defecaram lá”, acrescentou o reverendo Hazra.
Ele e sua esposa estão morando temporariamente com parentes para se protegerem de novos ataques à igreja.
Fonte: Portas Abertas
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