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Author: Missão Venezuela
•11:09
Estrangeiros em missão médica são mortos no Afeganistão
Estrangeiros em missão médica são mortos no Afeganistão

Escritório da Missão de Assistência Internacional em Cabul, no Afeganistão (Foto: Ahmad Massoud/AP) Clique para ampliar a imagem

Corpos foram encontrados no norte do país. Talibã assumiu autoria e disse que médicos 'pregavam cristianismo'.

Um grupo de dez profissionais da saúde - entre eles oito estrangeiros - foi morto no noroeste do Afeganistão por atiradores, informou a polícia neste sábado (7). Os assassinatos ocorreram quando eles voltavam de uma incursão para oferecer ajuda oftalmológica para populações carentes. O Talibã assumiu a responsabilidade pelas mortes e acusou os médicos de pregar o cristianismo.

O diretor executivo da ONG Missão de Assistência Internacional, Dirk Frans, disse à agência de notícias Reuters que foram encontrados corpos de oito estrangeiros - cinco homens e três mulheres - e de dois afegãos. Segundo ele, o grupo original era de 12 pessoas - seis americanos, uma inglesa, uma alemã e quatro afegãos. Frans afirmou que dois afegãos conseguiram escapar da matança.

Raio X da guerra: AfeganistãoO grupo estaria viajando há duas semanas e perdeu contato com a entidade na quarta-feira. Segundo Dirk Frans, na sexta-feira, um afegão que escapou da emboscada ligou para avisar do ocorrido.

Em um comunicado, a embaixada americana disse ter informações das mortes, mas que ainda não havia sido possível confirmar que eram americanos.

"Essa tragédia tem impacto negativo na possibilidade de continuar servindo a população afegã, como temos feito desde 1996", diz um comunicado da entidade. "Esperamos que isso não inviabilize nosso trabalho que beneficia mais de 25 mil afegãos todos os anos."

O grupo era composto de médicos, enfermeiros e assistentes e foi atacado quando voltava a Cabul pela província de Badakhshan. Entre os mortos estava o optometrista americano Tom Little, que trabalhava no Afeganistão há mais de 30 anos.

* Com informações das agências de notícias Reuters e AP

Fonte: Portal G1