CHAT - JOVENES - LA ROCA DE HOREB

Author: Missão Venezuela
•19:25

Motivações, envolvimento e expectativas

Entre os versos 21 e 24 de I Samuel 30, o Rei Davi esclarece que tanto os que desceram à peleja como os que ficaram guardando a bagagem “receberão partes iguais”, afinal, todos contribuíram para que a vitória contra o inimigo ocorresse. Com base na Escritura Sagrada, entendo que o “contribuinte” de missões também é um missionário, e, tanto o que tem o ministério de ficar quanto o que tem o ministério de ir receberão sua parte no galardão. É aquela velha história: um vai, outro financia e o outro ora. De qualquer forma, TODOS são comissionados. A pergunta é: qual a minha parte nessa história toda? Um dia, ouvi, aliás com muita propriedade, uma pessoa dizer que na Igreja você se enquadra em uma das duas únicas categorias de pessoas que existem: ou você é um missionário ou, então, um “campo missionário”. E eu, feliz da vida só pude dizer: AMÉM! Ainda sobre esse assunto, há uma frase famosa e muito difundida no nosso meio, cuja autoria é atribuída a William Carey, que diz: “Existem dois tipos de missionários, aquele que desce o poço e o que segura a corda”.
Sabedores, então, de que todos os homens e todas as mulheres que um dia foram lavados e remidos pelo sangue do Cordeiro são missionários, fica mais fácil darmos continuidade a esse assunto. Contudo, em detrimento da conclusão que acabamos de ler, os crentes, de uma forma geral, se enquadram em certas categorias quando falamos sobre aquele que contribui. Veremos então essas categorias:

1. O amigo – é aquele que contribui com o missionário porque é amigo pessoal dele. Já o conhecia antes de ir ao campo, já se relacionavam, sabe de sua seriedade e compromisso. Acima de tudo, o considera seu grande amigo.

2. O frustrado – é o que contribui porque ele mesmo gostaria de ser um missionário. Contudo, as coisas não saíram como ele queria e, contribuindo, ele sente que tal missionário está sendo missionário no lugar dele.

3. O visionário – esse contribuinte quer ver o propósito de Deus sendo cumprido no mundo e sente-se responsável por isso. Seu pressuposto está em textos como o de Mt 28:19

4. O constrangido – esse aqui sente desconforto em dizer “não” quando é desafiado a envolver-se num ministério.

5. O apaixonado – é motivado pelo amor que sente por Jesus. Além disso, acha que dando ao missionário está dando também a Deus.

6. O solidário – esse contribuinte é sensível à grande necessidade mundial do conhecimento de Cristo. Ademais, ele se sensibiliza com a miséria, menores abandonados, epidemias, guerras etc. Ele também poderia ser chamado de o “empático”.

7. O paizão – geralmente são pessoas idosas que resolvem “adotar” o missionário e trazê-lo guardado no coração como um filho. Pode ser, também, a mãezona.

8. O abençoado – esse aqui contribui porque recebe bênçãos as quais atribui ao fato de ter ofertado.

9. O transvisionário – ele já é um missionário atuante e por admirar o ministério de alguém quer abençoá-lo financeiramente.

10. O esclarecido – contribui por saber que o trabalho que determinado missionário realiza é, em última instância, um trabalho de Deus.

11. O corporativo – esse aqui nem sequer conhece o missionário, mas conhece a missão ou organização a que ele pertence e a admira muito, por isso contribui.

12. O interesseiro – contribui para poder deduzir do imposto de renda.

13. O parente – esse contribui por ser parente do missionário. Ele pode nem ser crente, mas deseja participar daquele “trabalho”.

14. O vaidoso – esse que ver seu nome publicado no jornal da denominação ou na lista dos contribuintes de determinado ministério.

15. O anônimo – em contrapartida, há aquele que deposita a oferta para alguém sem jamais identificar-se, crendo que o importante mesmo é Deus saber sobre seu ato e suas intenções.

16. O articulador – é aquele que além de contribuir, movimenta a igreja, faz campanhas e incentiva outros a contribuírem.

17. O indeciso – é aquele que em cada mês envia a oferta para um missionário diferente.

18. O Papai Noel – aquele que só contribui em dezembro.

19. O oportunista – só manda a oferta quando está bem financeiramente, sem dívidas, ou com algum dinheiro sobrando.

20. O ovelha – só contribui para os projetos ou missionários autorizados pelo pastor da igreja.

Observando essa lista, vemos que alguns contribuintes são louváveis e outros nem tanto. Um desafio para nós seria passar paulatinamente a visão correta para nossas igrejas e nossos contribuintes, não nos esquecendo de regar todo esse processo com muita oração. O importante mesmo é oferecer à Igreja um lenitivo que venha curar as seqüelas herdadas através dos anos – ou dos séculos – e que esclareça, de fato, quais devem ser as reais motivações daquele que contribui para missões, lembrando que os dois alicerces principais são: doar segundo a orientação do Espírito Santo e doar sem segundas intenções. No mais, se o seu ministério for o de “ir”, dou graças por isso, mas se o seu ministério for o de “ficar”, não se permita deixar de ir, pois, de alguma forma, você vai estar lá. A Deus toda a glória!

Mônica Mesquita
monicagmesquita@uol.com.br

FONTE: Portal EVANGELIZA BRASIL - http://www.evangelizabrasil.com/
Author: Missão Venezuela
•18:37

Bugis

Imagem:F1002080110.jpg
Foto: © Jan Egil Kirkebo
Países: Indonésia, Malásia, Singapura

População: 4,505,390

Religião principal: Islão Sunismo

Alcance do Evangelho: Povo não alcançado Puede ver todas las escalas recolhidas na página de discussão deste perfil em inglês. [2009]

Nomes alternativos: Luwu

Existe tradução da Biblia: sim


Localização: Residem na província de Célebes Meridional. Também residem em outros dois países, Malásia e Singapura. A maior parte da população se encontra na Indonésia.


Estilo de vida: A maioria deles ganha a vida caçando, pescando, plantando, criando gado ou fazendo artesanatos. Dois dos valores culturais mais importantes para eles se chamam siri (honra pessoal) e siri-pesse (honra comunitária). Cada um deve defender, manter e construir seu própio siri. Dado que o islamismo reforça este conceito de siri, pensam que da mesma forma deve ser para qualquer pessoa. O siri é tão básico para eles que faz parte de sua própria identidade como muçulmano.


Idioma: Falam bugis. Já existe uma tradução completa da Bíblia neste idioma. [Código de idioma ISO = bug]


Religião: São famosos por seu fervoroso apego ao islamismo sunita. Contudo, muitos deles estão todavia muito apegados ao seu sistema tradicional de crenças animistas.


Acesso para o missionário: Indonésia - O governo declara a liberdade religiosa. Há acesso para os missionários. Não se pode pregar nem evangelizar abertamente. A conversão ao cristianismo não é contra a lei. Contudo, há necessidade de ter cuidado com os muçulmanos fundamentalistas. Malásia - O governo declara liberdade religiosa, contudo, evangelizar aos muçulmanos e converter-se do islamismo para outra religião é contra a lei . Há acesso para os missionários. Singapura - O governo declara liberdade de religião. Há porém restrições. Há acesso para missionários. É possível pregar e evangelizar abertamente. A conversão ao cristianismo não é contra a lei.


Motivos de oração:

  • Que as fortalezas de Satanás através do islamismo sejam destruídas pelo poder de Jesus.
  • Que haja missionários que possam plantar igrejas fortes que alcancem o restante do grupo.


Imagem:M1002080110_es.jpg

Fonte: ETNOPEDIA

Author: Missão Venezuela
•18:18

William Carey (1761-1834); 245º aniversário de nascimento


Em seu leito de morte, William Carey solicitou a Alexandre Duff (1806-1878), missionário escocês na Índia: “Quando eu me for, não diga nada acerca do Dr. Carey. Fale acerca do Salvador de Dr. Carey”. Duff atendeu apenas à segunda parte do pedido, assim como muitos após ele.

Filho primogênito de Edmund Carey (m. 1816) e Elizabeth Wells (m. 1787), William Carey nasceu em uma humilde cabana em 17 de agosto de 1761, na pequena vila de Paulerspury, em Northamptonshire, na Inglaterra. Em toda a sua vida, sempre lutou com dificuldades de todo gênero, porém jamais se deixando vencer por elas. Seus companheiros diziam dele: “O que Carey começa, sempre termina”. Quando ainda menino, Carey subiu numa árvore para observar um ninho de pássaros. Escorregou e caiu. Com algumas contusões e arranhões, voltou para casa; sua mãe tratou de aplicar-lhe os curativos e colocou-o na cama. Entretanto, sua mãe logo notou a ausência do menino e, quando viu, lá vinha ele chegando com o ninho de pássaros na mão. O menino Carey tinha Cristóvão Colombo (1451-1506) como seu herói favorito, a ponto de receber o apelido de “Colombo”. Amava a natureza, colecionava e estudava pássaros, insetos e plantas que encontrava nos campos. Acima de tudo, porém, amava os livros, especialmente os que falavam de viagens e aventuras. Em Piddington, aos quatorze anos, William aprendeu o ofício de sapateiro.

Apesar de nascer em um lar anglicano, sua primeira identificação com a fé genuína foi através de seu companheiro de trabalho, John Warr, filho de um desertor da Igreja Estatal. Em 1779, aos 18 anos, quando ainda estava identificado com a igreja oficial da Inglaterra, experimentou o novo nascimento, passando a freqüentar uma pequena igreja batista. Logo começou a se preparar para pregar. Acumulou muitos conhecimentos, tornando-se poliglota; dominou o latim, grego, hebraico, italiano, francês e holandês, além de diversas ciências. A fim de estudar hebraico caminhava catorze quilômetros para se encontrar com o professor. Assim, aos poucos, entendeu que o mundo era bem maior do que as Ilhas Britânicas e sentiu, como todo o crente verdadeiro deve sentir, a perdição de uma humanidade sem um Salvador.

Em junho de 1781, casou-se com a jovem Dorothy Plackett (1756-1807), com a qual teve sete filhos (Ann, Felix, William Jr., Peter, Lucy, Jabez, e Jonathan), e com quem permaneceu casado por vinte e seis anos. Charlotte Von Rumohr (1761-1821), a quem Carey conheceu em Serampore, Índia, foi sua segunda esposa, e com quem conviveu por treze anos numa união muito feliz. Sua vida muito espiritual e intelectual foi de grande encorajamento e ajuda para Carey em seu trabalho. Grace Hughes (1777-1835) foi sua terceira esposa; era uma viúva de quarenta e cinco anos quando se casaram, e, como uma devotada companheira, cuidou de Carey durante os seus últimos onze anos. Grace teve uma filha de seu primeiro casamento.

No ano de 1775, Carey foi grandemente impactado pelo avivamento liderado pelos também britânicos John Wesley (1703-1791) e George Whitefield (1714-1770). Apesar de ter sido batizado quando criança, William Carey sentiu a necessidade de confessar sua fé publicamente. Sendo assim, foi batizado nas águas do rio Nene, em Northampton, no dia 5 de outubro de 1783, pelo pastor John Ryland Jr. (1753-1825), que se tornou um grande amigo e apoiador da obra missionária que Carey veio a realizar. Em 1787, William Carey foi consagrado e começou a pregar sobre a necessidade missionária no mundo, e não só na Inglaterra. Como os membros de sua congregação eram pobres, provendo-lhe o módico ordenado de 15 libras anuais, Carey teve por necessidade continuar trabalhando para ganhar o seu sustento. Costumava dizer: “Meu negócio é estender o Reino de Cristo. Fabrico e remendo sapatos unicamente para ajudar a cobrir minhas despesas”. O Sr. Robert Hall (1728-1791), pastor em Arnesby, Leicestershire, foi um dos mentores de Carey no ministério. A Associação Batista de Northamptonshire fora fundada em 1765.

Na sua pequena oficina Carey pendurou um mapa-múndi feito pelas suas próprias mãos. Neste mapa, ele incluiu todas as informações disponíveis: população, flora, fauna, características do povo, etc. Enquanto trabalhava, olhava para ele, orava, sonhava e agia! Foi assim que sentiu mais e mais a chamada de Deus em sua vida. Quando quis introduzir o assunto de missões na associação local de pastores, Carey teria sido repreendido pelo reverenciado presidente John Collett Ryland (1723-1792), pastor batista em Northampton, o qual teria rebatido seu desejo de enviar missionários para terras remotas. Mas Carey continuou a sua propaganda pró-missões estrangeiras, e tomando Isaías 54.2 como texto, pregava sobre o tema: "Esperai grandes coisas de Deus; praticai proezas para Deus."

O resultado foi que um grupo de doze pastores batistas, reunidos na casa de Sra. Beeby Wallis, formaram a Baptist Missionary Society (Sociedade Missionária Batista), no dia 2 de outubro de 1792. Originalmente, o nome da organização era Particular Baptist Society for the Propagation of the Gospel Amongst the Heathen (Sociedade Batista Particular para a Propagação do Evangelho entre os Pagãos). Carey se ofereceu para ser o primeiro missionário. Através do testemunho do Dr. John Thomas (1757-1800), um missionário e médico que trabalhou por vários anos em Bengali, na Índia, William Carey recebeu confirmação de sua chamada no dia 10 de janeiro de 1793. Andrew Fuller (1754-1815), pastor batista em Kettering, tornou-se o principal teólogo do movimento missionário, aliando a profunda teologia da escola calvinista de Jonathan Edwards (1703-1758) com um fervoroso zelo missionário e uma ação pastoral prática e piedosa. Homens como os pastores batistas Samuel Pearce (1766-1799) e John Sutcliff (1752-1814), e John Newton (1725-1807), o conhecido clérigo anglicano e escritor de hinos, foram grandes encorajadores da obra missionária que ele se propôs a realizar.

Apesar de Carey ter certeza de sua chamada, sua esposa recusou-se a deixar a Inglaterra. Isto muito doeu em seu coração. Foi decidido, no entanto, que seu filho mais velho, Felix, o acompanharia à India. Além deste fator, outro problema que parecia insolúvel era a proibição de qualquer missionário na Índia. Sob tais circunstâncias era inútil pedir licença para entrar, mas mesmo assim, conseguiram embarcar sem o documento no dia 4 de abril de 1793. Ao esperar na Ilha de Wight por outro navio que os levaria à Índia, o comandante recusou levá-los sem a permissão necessária. Com lágrimas nos olhos e o coração apertado, William Carey viu o navio partir e ele ficar. Sua jornada missionária para Índia parecia terminar ali. Porém, Deus, que tem todas as coisas sob controle, tinha outro propósito.

Ao regressar à Londres, a Sociedade Missionária conseguiu reunir recursos e comprar as passagens em um navio dinamarquês. Uma vez mais, Carey rogou à sua esposa que o acompanhasse. Ela ainda persistia na recusa, e ao despedir-se pela segunda vez disse: "Se eu possuísse o mundo inteiro, daria alegremente tudo pelo privilégio de levar-te e os nossos filhos comigo; mas o sentido do meu dever sobrepuja todas as outras considerações. Não posso voltar atrás sem incorrer em culpa para minha alma." Ao se preparar para partir, um dos amigos que iria viajar com Carey, Dr. Thomas, voltou e conversou com Dorothy, esposa de William Carey, e, como que por um milagre, ela decidiu acompanhá-lo. Foi uma imensa alegria para ele, quando viu sua esposa e filhos com as malas prontas a lhe acompanhar! Agora ele compreendia a razão de não haver viajado no primeiro navio. O comandante do navio comoveu-se a ponto de permitir que a família viajasse sem pagar as passagens. Finalmente, no dia 13 de junho de 1793, a bordo do navio Kron Princesa Maria, William Carey, com trinta e três anos, deixou a Inglaterra e nunca mais voltou, partindo para a Índia com sua família, onde, em condições dificílimas e de oposição, trabalhou durante quarenta e um anos. Durante sua viagem, aprendeu suficiente o Bengali, e ao desembarcar, já comunicava com o povo.

Alguns biógrafos dizem que William Carey “não foi dotado de inteligência superior e nem de qualquer dom que deslumbrasse os homens”. Entretanto, todos identificam “seu caráter perseverante, com espírito indômito e inconquistável, que completava tudo quanto iniciava”. O fato, porém, é que apesar de não haver recebido educação formal em sua mocidade, Carey chegou a ser um dos homens mais eruditos do mundo, no que diz respeito à lingua sânscrito e a outros idiomas orientais. Distinguiu-se notavelmente no campo da lingüística, e suas gramáticas e dicionários são usados ainda hoje.

Durante seu primeiro ano na Índia, todos seus familiares adoeceram, um após outro. Seu filho Peter, de cinco anos, foi vitimado pela febre e morreu. Para manter-se, Carey trabalhava como gerente de uma fábrica de corante anil. Decorridos sete anos, o primeiro convertido foi batizado, Krishna Pal (m. 1822), um carpinteiro. Outros missionários se juntaram a Carey. Em 1799, William Ward (1769-1823) e Joshua Marshman (1768-1837) vieram somar esforços. Juntos eles fundaram 26 igrejas, 126 escolas com 10.000 alunos, traduziram as Escrituras em 44 línguas, produziram gramáticas e dicionários, organizaram a primeira missão médica na Índia, seminários, escola para meninas, e o jornal na língua Bengali. Além disso, William Carey foi responsável pela erradicação do costume "suttee", o qual queimava a viúva juntamente com o corpo do defunto numa fogueira. Foi também responsável pela cessação do sacrifício de crianças, que eram atiradas às águas do rio Ganges. Entre os efeitos de seu trabalho estão vários experimentos agrícolas; a fundação da Sociedade de Agricultura e Horticultura na Índia em 1820; a primeira imprensa, fábrica de papel e motor à vapor na Índia; e a tradução da Bíblia em Sânscrito, Bengali, Marati, Telegu e nos idiomas dos Sikhs.

Calcula-se que William Carey traduziu a Bíblia para a terça parte dos habitantes do mundo. Alguns missionários, em 1855, ao apresentarem o Evangelho no Afeganistão, acharam que a única versão que esse povo entendia era o Pushtoo, feita em Sarampore por Carey. Durante mais de trinta anos, William Carey foi professor de línguas orientais no Colégio de Fort Williams. Fundou, também, o Serampore College para ensinar os obreiros. Sob a sua direção, o colégio prosperou, preenchendo um grande vácuo na evangelização do país. Os seus esforços, inspiraram a fundação de outras missões, dentre elas: a Associação Missionária de Londres, em 1795; a Associação Missionária da Holanda, em 1797; a Associação Missionária Americana, em 1810; e a União Missionária Batista Americana, em 1814.

Carey morreu aos setenta e três anos, na manhã de 9 de junho de 1834, respeitado por todo o mundo, e considerado por muitos como “o pai de um grande movimento missionário”. Seu corpo foi sepultado no “campo missionário”. Ao chegar à Índia, os ingleses negaram-lhe permissão para desembarcar. William Wilberforce (1759-1833), o denodado líder do Parlamento (que empenhou-se pelo fim do tráfico negreiro), defendeu o direito de Carey e outros missionários de levarem adiante a pregação do Evangelho na índia. Ao morrer Carey, porém, o governo britânico mandou içar as bandeiras a meia haste em honra de um herói que fizera mais para a Índia do que todos os generais britânicos.

Carey acreditava que os missionários devem estudar o pano de fundo e a maneira de pensar dos povos não-cristãos aos quais servem, treinando um ministério indígena o mais prontamente possível. Assim, quando Carey faleceu, os próprios crentes indianos puderam dar continuação à obra, pois havia uma liderança formada.

Para uma breve biografia em Língua Inglesa, recomendo a que foi escrita pelo Dr. Michael Haykin, online, A Wretched, poor, and Helpless Worm”: The Life and Legacy of William Carey (1761-1834)”. Para uma biografia em Português, recomendo o livro de Dr. Timothy George, Fiel Testemunha; Vida e Obra de William Carey, publicado por Edições Vida Nova. Para uma leitura acerca dos amigos de Carey, bem como o cenário batista em sua época, recomendo o livro de Dr. Haykin, One Heart and One Soul; John Sutcliff of Olney, his friends and his times, publicado por Evangelical Press. O maior acervo online acerca de William Carey encontra-se no Center for Study of the Life and Work of William Carey. Outras informações online em: http://www.wholesomewords.org/biography/biorpcarey.html.

Cronologia:

1761

Nasce na Inglaterra, na pequena vila de Paulerspury, em Northamptonshire, no mês de agosto. Era de família pobre, seus pais eram os anglicanos: Edmund e Elizabeth Carey.

1775

Aos 14 anos aprende a profissão de sapateiro, que iria exercer durante boa parte de sua vida.

1775

As mensagens de avivamento de John Wesley e George Whitefield atingem o coração do adolescente William Carey.

1779

Aos 18 anos ocorre sua conversão, quando passa a freqüentar uma pequena igreja batista da Inglaterra.

1779

Logo após sua conversão, passa a dedicar-se aos estudos, aprendendo diversas ciências e idiomas, como o latim, o grego, o hebraico, o italiano, o francês e o holandês.

1781

Casa-se com a jovem Dorothy Placket, com quem teve os seus filhos.

1783

É batizado pelo pastor John Ryland, no dia 5 de outubro.

1787

Foi consagrado e começou a pregar sobre a necessidade missionária em todo o mundo.

1787

Continuou trabalhando como sapateiro, pois os membros de sua igreja dispunham de poucos recursos financeiros. Colocou um mapa-múndi na sua sapataria, onde sempre orava pela evangelização mundial.

1792

Funda a Sociedade Missionária Batista.

1793

No dia 13 de junho embarca no navio Kron princess Mary para a Índia e nunca mais volta para a Inglaterra. Durante a viagem, aprendeu o bengali, dialeto local da Índia, chegando ao país já evangelizando a população.

1801

Publica o Novo Testamento em bengali (idioma indiano).

1834

Morre aos 73 anos. Pelo que se tem registro, Carey foi o 1° missionário a batizar um hindu convertido à fé cristã. Foi também professor de milhares de seminarista indianos e ajudou a fundar muitas escolas e seminários teológicos. Por dados estatísticos, estima-se que tenha traduzido a Bíblia para a terça parte do mundo

Author: Missão Venezuela
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Introdução


Oração é a arma de guerra que realiza missões. Desde a época de Enos, patriarca filho de Sete, neto do primeiro casal da humanidade, Adão e Eva, a oração passou a ser parte integrante da atividade humana. A oração exerce papel fundamental na vida cristã, pois é a principal forma para termos comunhão íntima com Deus. No Antigo Testamento, Deus está no meio do povo; no Novo Testamento, Deus está presente no meio a seu povo, residindo dentro de cada um de Seus filhos, através do Espírito Santo, tornamo-nos dessa forma, templo do Espírito Santo.


Quando oramos estamos fazendo um investimento, ou melhor, o maior investimento e contribuição em prol de vidas. Seus efeitos irão se manifestar das mais variadas formas: vidas rendidas a Cristo, livramentos, curas, libertações, transformações de vidas e situações e solução para os mais diversos problemas, além de poder entrar no Santo dos Santos, em momento especial de adoração e comunhão com Deus.


Se a oração é algo fundamental na vida cristã, por que existem pessoas com dificuldades para orar? No momento da oração não conseguem orar de fato, muitas vezes são interrompidas de alguma forma, sentem sonolência, têm pensamentos impróprios, ou até mesmo oram com freqüência porém suas orações não são respondidas, e com isto o desânimo passa a ser companheiro constante, levando a freqüência na oração ser algo do passado. Muitos ministérios conheceram o fracasso por negligenciarem a oração. Não havendo disciplina em trazer os pensamentos cativos em obediência a Cristo (II Cor 10:5) dificilmente terá sucesso na vida cristã.


Reflexão (Auto-Análise)


Pense e Responda:


1) Atualmente que importância a oração tem ocupado na sua vida


( ) 10% a 30% ( ) 60% a 70% ( ) 95%


( ) 40 a 50% ( ) 80% a 90% ( ) 100%


2) O que mais lhe impulsiona a orar é o fato de que:


( ) Deus insistentemente ordena na Bíblia que devemos orar


( ) É o caminho para o cristão receber o que necessita,, e é a saída para os problemas


( ) É o momento íntimo de comunhão como Pai, e de receber poder do alto


( ) É a melhor maneira de investir no mundo espiritual


( ) Todas as alternativas acima


3) Anote como você se encontra agora:


( ) Sou disciplinado(a) e não tenho encontrado nenhum tipo de problema para orar.


( ) No momento da oração minha mente é atacada por pensamentos diversos


( ) Falta-me ânimo para orar


( ) Tenho dificuldade de concentrar mais tempo para orar


( ) Não tenho muita dificuldade para orar, mas pretendo melhorar


( ) Meu tempo de oração é pequeno, não ultrapassando mais que dez minutos, pois a ansiedade e as preocupações diversas me envolvem numa agitação constante.


4) O que é necessário para que você se aproxime ou seja 100% na oração?


( ) auto disciplina ( ) maior comunhão com Deus


( ) ânimo e motivação ( ) renovação da mente


( ) mais tempo para investir na oração. ( ) maior capacidade para orar


( ) valorização e conscientização da importância da oração


Porque a Igreja a Não Avança?


Que definição você daria ao problema que mais tem impedido a Igreja de avançar?


Falta de fé


Falta de conhecimento


Falta de visão


Falta de interesse


Falta de envolvimento


Na realidade a causa número um é a PASSIVIDADE


Quando as pessoas se tornam passíveis, elas não atacam nenhum outro problema, pois tornam-se inertes, sem ação, sem atitude, sem compromisso, sem determinação, sem posição ou definição


O que a passividade nos impede de fazer?


A palavra passividade tem as seguintes conotações:


O que não atua - sem ação


Inerte - sem atitude


Indiferente - não dá importância


Inconsciente - sem conhecimento


A passividade nos tem impedido de atacar os portões do inferno. Quando deixamos de atacar, é porque não estamos nos importando.


Jesus nos convida a ter ação constante:


Ex.: Ide, pregai; Orar sem cessar; Fazei discípulos


A própria palavra oração é composta pela palavra ação.


Orar é estar numa atitude de ação constante. Orar não é simplesmente se posicionar fisicamente, pronunciando uma série de palavras numa atitude de fé.


É muito além disto, é se relacionar com Deus, estar ligado ao trono, é colocar os anjos do Senhor em ação, é pôr os Céus em movimento. Pois quando você intercede, conforme Hebreus 1:14, os anjos estão a serviço dos santos que hão de herdar a salvação.


Regras Fundamentais para a Oração


II Cr. 7:14- Arrependimento, contrição, dor profunda de ter cometido pecado.


E se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar e orar buscar a minha face e se converter dos seus mais caminhos então eu ouvirei dos céus e perdoarei os seus pecados, e curarei a sua terra.


Jr 29: 13 - Interceder de coração


Integridade, caráter, retidão, honradez, pureza intacta.


E buscar-me-eis, e me achareis, quando me buscardes com todo vosso coração.


Ml 11:24 - Fé e Confiança


Por isso vos digo que todas as coisas que pedirdes, orando, crede receber, e tê-las-eis.


Tiago 5:16 Retidão


Confessai as vossas culpas uns aos outros, e orai uns pelos outros para que sareis. A oração feita por um justo pode muito em seus efeitos.


I Jo 3:22 - Obediência, submissão, humildade


E qualquer coisa que lhe pedirdes dele a recebermos, porque guardamos os seus mandamentos, e fazemos o que é agradável à sua vista.


Efeitos da Oração


Em toda a Bíblia temos os mais variados motivos pelos quais homens e mulheres de Deus através de suas petições obtiveram resultados. Alguns deles foram:


Dominou uma rebelião


Conheceu a vontade de Deus


Teve um filho


Derrotou a nação inimiga


Provou Deus


Estendeu o tempo de vida


Libertado de crise


Recebeu orientação de Deus


Ficou cheio do Espírito Santo


Foi liberto da prisão


Por quais motivos e necessidades devemos orar? O apóstolo Paulo em sua carta aos Filipenses 4:6-7 recomenda: não se aflijam com nada, ao invés disso, orem a respeito de tudo, e contem a Deus as necessidades de vocês, e não se esqueçam de agradecer-lhe suas respostas.


Oração Negativa


Não devemos orar negativamente. Muitas vezes nós oramos o problema: "Senhor está me acontecendo isto, e me falta aquilo e não sei mais o que fazer". Mas devemos orar da seguinte maneira: "Senhor, neste momento estou passando por isto, sei porém que através de minha fé esta circunstância vai mudar, e poderei crescer e obter experiência, e o Senhor a transformará em bênçãos, porque está escrito na Sua palavra que não devemos olhar a circunstância do momento, mas naquilo que o Senhor poderá fazer". Ore com convicção e fé, crendo que Deus está atento ao seu clamor.


Existe posição específica em que devemos posicionar o corpo para orar? A Bíblia não especifica que devemos orar numa determinada posição, e encontramos exemplos bíblicos de homens e mulheres que ao orar encontravam-se nas mais variadas posições:


Com os olhos fechados (At 9:11)


Com os olhos abertos (Jo 17:1)


Ajoelhados (Lc 22:41)


Prostrados com rosto no chão (Mt 26:39)


Em pé (At 3: 8-9)


Na cama (Is 38:1; Sl 149:5)


Sentados (At 2:2; Lc 18:35)


Caminhando (I Sm 19:23)


Acompanhados (Mat 18:19)


Oração que produz efeito é uma oração e eficaz


I Jo 5: 14-15 : E está é a confiança que temos que, que se pedirmos alguma coisa, segundo a sua vontade, ele nos ouve.


Deus honra a Sua Palavra. Por isso toda oração deverá ser feita de acordo com a vontade dEle revelada na Palavra. Para fazer uma oração de fé é necessário que tenhamos o respaldo da Palavra de Deus, pois sem ela torna-se impossível fazer a oração eficaz. Saiba que Deus é fiel e cumpre o que promete. Alguns exemplos de passagens bíblicas:


Prosperidade, em todos os sentidos - Dt. 28


Saúde - Is 53:4


Sabedoria - Tiago 1:5


Emprego - Fp 4:19


Orientação - Pv. 3:5-6


Onde podemos orar?


No templo: At 3:1 Mt. 21 Lc 2:37


No monte: Mc 6:46


Na praia - At 21:15


No deserto - Mc 1:35


Em casa - Rm. 16:5


Na prisão - At 16:25


No rio - At 16:13


No terraço - At 10:19


De madrugada - Sl 119: 147, 148, Mc 1:35


De manhã - Sl 55:17


De tarde - Sl 55:17


De noite - I Sm, 15:11


Em um horário especial - At. 3:1


Tempo gasto em oração


Dia e noite


Noite toda


A todo tempo sem cessar


Três vezes ao dia (Dn 6:10)


Motivos de oração


Pedir o Espírito - Lc 11:13


Porção dobrada do Espírito - II Rs 2:9


Pedir Sabedoria Tg - 1;5


Uns pelos outros - Tg 5:16


Por nossos amigos - Jo 42:10


Por nossos irmãos carnais - Lc 16:20


Por todos os santos - Ef 6:18


Pelas autoridades - I Tm 2: 1-3


Por todos os inimigos - Mt 5:44


Pelos pedidos de oração - Mt. 9:38 (?)


Pelos alimentos - At 27:35


Pedir chuva - Zc 10:1


Para ver a glória de Deus - Ex 33:18


Pelo cônjuge - Lc 1:13


Por nós mesmos - Gn 25:21


Por todos os homens - I Tm 2:1


Para receber revelações - Jo 33:3


Pela paz de Jerusalém - Sl 112:6


Por nossos filhos - Jo 1:35


Pedir que nos aumente a fé - Mc 9:24


Gerando benção através da oração



Porque devemos continuar a orar se a promessa já está contida na Palavra?


Mesmo que a benção já esteja contida na Palavra, nós devemos orar, pois no mundo espiritual a bênção é como uma semente que tem quer ser plantada, germinada, adubada e regada com muita oração.



Para tomar posse da benção é necessário muita persistência.



A oração deve ser constante com muita persistência, paciência, gerando o embrião, gerando a benção até que ela venha a ser concretizada. A oração é a chuva que abre a porta dos céus. Sem oração persistente será difícil abrir esta porta. É necessário que oremos constantemente para que possamos nos apossar da benção.



Modelos de Oração


Quando nos dirigimos a um determinado estabelecimento comercial, ao depararmos com o vendedor, procuramos ser claros e específicos ao descrever o que buscamos. Exemplo: Eu quero tal objeto, marca, cor, modelo, tamanho, ano&. Com a oração também devemos ser claros e objetivos. Porém, muitos têm agido de forma diferente, fazendo orações confusas, sem clareza ou objetivadade, não especificando a necessidade e misturando regras. Esse é um dos motivos pelos quais muitas orações não são respondidas.



A oração pode ser dirigida a Deus, em nosso favor ou de outros.



Deus



O que Ele é (Adoração)


O que Ele faz (Louvor)


O que Ele tem feito (Ação de Graças)


Adoração - exalta Deus pelo que Ele é, reconhecimento.


Louvor- expressões de louvor pelo que Ele fez e faz.


Ação de Graças- nosso reconhecimento de gratidão a Deus pelo que nos tem feito.



Nós- Apresentamos nossas necessidades pessoais.



Petição- Apresentação a Deus de um ou mais pedidos, visando atender a alguma necessidade ou satisfação pessoal.


Consagração - (dedicação) Submissão à vontade de Deus. Quando não conhecemos a vontade de Deus, exige tempo, espera.


Entrega - Transferência de um cuidado, de uma inquietação para Deus. Lançar o cuidado sobre o Senhor e descansar.



Outros- Nós como sacerdotes, intercessores. Interceder é colocar-se no lugar de outro e pleitear a sua causa.



Hebreus 7:25; Romanos 8:34; Romanos 8:26, Ex 22: 30-31



Formas de Oração:


Oração particular, reservada - Mat 6:6


Oração de concordância- Mt 18:18-20


Oração coletiva - At 4: 23-31; At. 5:12



Recursos a serem usados na Oração


Orando a Palavra - Is 55: 10-11


Oração no Espírito - I Cor. 14:14; Ef 6:18; Rom 8: 26-27; Jd. 20



Realidades do mundo missionário


Interceder pelos missionários que estão no campo por:



Fé, confiança, disposição, determinação, dedicação, adaptação, compromisso, iniciativa, desprendimento, coragem, ação


Saúde física, mental, psicológica


Vida financeira saudável


Vida espiritual


Ministério


Vida pessoal, devocional


Vida sentimental (solteiros)


Relacionamento familiar, conjugal


Mantenedores e intercessores compromissados, fiéis, dedicados e responsáveis


Vida constante na presença de Deus


Relacionamento entre o missionário e a igreja enviadora


Relacionamento com a agência missionária e administradora


Reentrada (volta do missionário em seu período de retorna a seu país de origem).


Interceder pelos missionários a serem enviados



Confirmação do chamado


Liberação do visto de entrada


Sustento completo


Mantenedores compromissados fiéis e dedicados


Intercessores responsáveis, confiáveis, dedicados, fiéis e verdadeiros


Saúde física, mental, psicológica, espiritual


Firmeza de caráter


Fé, coragem, iniciativa, disposição, desprendimento, compromisso, dedicação, ânimo, vontade


Adaptação à nova cultura


Vida pessoal, ministerial, devocional


Vida sentimental (solteiros)


Relacionamento conjugal (casados)


Relacionamento familiar (distanciamento)


Saber administrar o tempo com sabedoria e dedicação


Relacionamento em equipes


Vida social


Vida espiritual (não haja brechas)


Aprendizado da língua com dedicação


Manter sempre firme a visão missionária


Conhecer o inimigo e não ignorá-lo


Saber que está dentro de uma guerra


Relacionamento entre o candidato e sua Igreja enviadora


Relacionamento entre o candidato e agência administradora e treinadora


Choque cultural (divergências culturais)


Comportamento do povo Distanciamento Mentalidade


Alimentação Vestimentas Educação


Lingüistica Higiene Visão


Interceder pela Igreja Perseguida



Compromisso e fé inabalável


Dedicação a obra de Deus


Saúde física, mental, emocional


Os desanimados e desmotivados sejam reanimados


Revestimento de poder e confiança em Deus


Aos perseguidos, que olhem somente para Cristo e busquem dEle a força necessária para continuarem a caminhada de fé


Impor a vitória de Cristo sobre o inimigo


Interceder pelos povos não alcançados



Visão da Igreja de Cristo em alcançar a esses povos


Comprometimento e ação de Corpo de Cristo


Oração específica para cada povo não alcançado


Projetos missionários em atividade


Disposição dos povos em aceitar a mensagem de salvação


Deus incomode sua Igreja a posicionar-se em prol dos não-alcançados


Interceder pelas Igrejas enviadoras



Permanência dentro da visão e compromissados com a obra


Saúde financeira e espiritual


Permanência no centro da vontade de Deus


Bênçãos abundantes para seus membros mantenedores e intercessores


Ser modelos para os demais ministérios


Interceder pelas Igrejas sem visão e compromisso com missões



Convencimento pelo Espírito Santo da responsabilidade com a obra missionária


Abandono da apatia, da passividade, do descompromisso e da falta de visão


Abertura dos olhos e visão além de Jerusalém, até aos confins da Terra


Visão missionária


Disposição, fé, compromisso, conhecimento, responsabilidade e ação


Adoção dos povos não alcançados


Fidelidade e dedicação para Enviadores, Mantenedores, Intercessores e Apoiadores



Fonte : MIAF BRASIL
Autor: Áurea Anjos, Secretária de ACMI
Author: Missão Venezuela
•08:21


Isaías - 49 - 1 : 16


A Missão da Igreja no Mundo.


Proposição: A igreja, é uma extensão da missão de Cristo no mundo.


Introdução: Isaías é por excelência o profeta messiânico. Em Isaías, nós podemos ver alguns aspectos da missão de Cristo no mundo. A Igreja é a extensão dessa missão.


Qual é a missão da Igreja?


1. É um ministério de restauração.


O pecado ao entrar no mundo, como uma erva daninha se alastrou e contaminou todas as estruturas da vida humana. Contaminou as relações do homem com Deus. O pecado fez separação do homem com Deus. No momento em que o homem peca já não se sente à vontade na presença de Deus e precisa se esconder.O pecado contaminou as relações conjugais. Já no início começaram as acusações. O homem diz para Deus: 'a mulher que me deste...'O pecado contaminou as relações fraternais, um irmão mata o outro. Caim, além de matar o irmão, afirma diante de Deus não ter nenhuma responsabilidade para com ele.O pecado contaminou as relações sociais, a devassidão tomou conta da sociedade. No capítulo 6 de Gênesis, Deus já está propenso a castigar a humanidade por causa do pecado e da devassidão que grassa sobre a terra.A Igreja como agente missionária de Deus, tem um ministério de restauração. Ela é o agente de Deus, que anunciando o Cristo crucificado, chama os homens à reconciliação com Deus. Ela é instrumento de Deus para restauração das relações conjugais.Ela é o agente de Deus para a restauração das relações fraternais.Ela é o agente de Deus para restauração das relações sociais.


2. É um ministério de iluminação.


O pecado, porém, não só deteriorou as relações entre os homens, como, também lhes obscureceu a mente. Há um véu sobre os olhos do homem que o impede de ver a luz, de conhecer a verdade, de conhecer a Cristo.Essencialmente o homem é religioso. Como ele foi criado por Deus para adora-lo, ele precisa de algo que transcenda a si mesmo e que o ajude a descobrir o sentido da vida e da eternidade.Sem a luz de Cristo, para satisfazer a necessidade espiritual nos seus corações eles criam ídolos, eles engendram imagens, eles fabricam os seus deuses de pau, de gesso, de madeira, de ferro até de ouro.Ou então eles se curvam diante de outros homens, ou até mesmo de animais como na Índia.Há um hino do nosso hinário que diz: 'Eis os milhões que em trevas tão medonhas, jazem perdidos sem o Salvador. Oh! Quem irá as novas proclamando que Deus em Cristo salva o Pecador?'O Deus deste mundo, cegou o entendimento do ser humano. I Cor. 4.4.


Jesus veio para restaurar a vista aos cegos. Jesus é a luz do mundo. A igreja é a luz de Cristo.


3. É um ministério de libertação.


O pecado, porém, não só tirou dos homens a sua visão, mas, os escravizou.O apóstolo Paulo no capítulo 2 da carta aos Efésios fala que o homem sem Cristo é escravo do mundo, é escravo do diabo e é escravo da carne.O mundo, diz João, jaz no maligno. Há nesse mundo toda uma estrutura que está alicerçada nos valores do mundo.A sua moda, os seus costumes, os seus valores estão impregnados por essa visão maligna.O homem, rejeita a Cristo porque pensa que assim será livre. Mas ele nem percebe quem está fazendo a sua cabeça, quem está ditando a roupa que veste, que a maneira como fala, como age, é direcionada pelo mundo.O mundo está em permanente oposição ao Reino de Deus. Mas também o homem é escravo do diabo. O apóstolo Paulo fala que Deus nos libertou do reino das trevas e nos transportou para o Reino do seu filho amado.O homem sem Cristo tem um outro senhor, cruel mentiroso e astuto.


Finalmente, o homem é escravo da carne. A carne na Bíblia representa a inclinação natural que o homem tem para o pecado. Se o homem já vive em um ambiente que lhe inclina para fazer o mal, se tem alguém que continuamente o tenta e o induz para o pecado, tem ainda dentro de si uma natureza pecaminosa que o escraviza que precisa ser erradicada.Existe uma prática estranha no meio do povo de Deus, hoje, de orar por libertação para os crentes. O crente só é escravo de Cristo, se orarmos para libertar o crente, estaremos orando para que ele seja livre de Cristo. Essa libertação não é para o crente. O Crente já é livre. Diz as Escrituras: 'Se o Filho vos libertar verdadeiramente sereis livres.' Verdadeiramente, aqui, significa completamente, integralmente. Tomemos cuidado para não estarmos, mesmo com boas intenções, realizando práticas que contrariam a Palavra de Deus. É verdade que depois da conversão o crente vive um processo que se chama 'santificação.' Não me lembro em nenhum momento nas Escrituras em que se orou para que algum crente fosse liberto espiritualmente. Só se liberta quem está preso.A Palavra libertação só ocorre três vezes na Bíblia. Nas duas vezes em que a palavra libertação ocorre na Bíblia com sentido espiritual é usada para falar da libertação do homem sem Deus. Isaías 61.1 e a citação que Cristo faz desse texto aplicando-o a si mesmo em Lucas 4.18.A igreja como agente missionária de Deus é chamada a promover a libertação.Mas essa libertação é para quebrar as algemas do homem sem Deus, escravo do mundo, escravo do diabo, escravo da carne.Cristo disse: 'eu vim para libertar os cativos.'


À Igreja foi dada autoridade para ligar e desligar. É sua missão orar para que no poder do Espírito Santo o homem possa ser liberto de espírito imundos, de práticas diabólicas, de ritos idolátricos, da feitiçaria, da possessão e da opressão maligna. A igreja deve orar para que o homem no poder do Espírito possa ser liberto da escravidão na mente que o leva a viver de acordo com o presente século, no sensualismo, na vaidade, na inveja, na mentira, no ódio.A Igreja deve agir também, para que sejam quebradas as ligaduras da injustiça, as algemas da opressão, para que seja destruída a força dos poderosos que com sua ganância acumulam riquezas às custas do sofrimento e miséria de muitos.Quando olhamos para o mundo, percebemos a grande tarefa que temos pela frente como Igreja do Senhor Jesus Cristo. É um mundo destroçado pelo pecado que tem levado a maior parte dos países da Europa a um completo esquecimento de Deus. Igrejas vazias, púlpitos sem vidas, pastores sem fé, homens sem esperança. Quando olhamos para a África, vemos um continente marcado pela feitiçaria, pela guerra, pela fome, pela epidemia, pelo ódio tribal, pela pobreza extrema e pelo avanço do Islamismo. Quando olhamos para a América Latina, vemos um continente ainda arraigado na idolatria, nas injustiças sociais, na opressão, na acumulação de riquezas. Quando olhamos para a Ásia, vemos a intolerância do Talibã no Afeganistão; vemos a força do Budismo na China, no Japão, na Coréia, na Tailândia. Vemos o crescimento espantoso do Islamismo, vemos a Índia politeísta do deus rato, do deus macaco, das castas sociais. Quando olhamos para os Estados Unidos, vemos igrejas relativizando os princípios da Palavra de Deus, ordenando homossexuais, aceitando o aborto, os seus membros na prática do sexo sem nenhum limite.Este mundo precisa de uma igreja missionária comprometida com o Senhor Jesus Cristo. Para promover restauração. Restauração da relação do homem com Deus. Para restaurar os lares, para restaurar os relacionamentos. Este mundo precisa de uma igreja missionária que tenha um ministério de iluminação. Para tirar os homem das trevas do pecado, da idolatria, da feitiçaria, da mentira, dos falsos ensinos.Este mundo precisa de uma igreja missionária que tenha um ministério de libertação. Para libertar o homem que é escravo deste mundo. Que é escravo do diabo. Que é escravo da carne.Talvez, você esteja pensando como isso é possível. Para que a Igreja pudesse cumprir a missão que lhe foi dada, Deus a dotou com o maior poder do Universo, o poder do Espírito Santo. Para que a Igreja pudesse cumprir a missão que lhe foi dada, Deus lhe deu o melhor parceiro nesta empreitada, Jesus Cristo. Ele prometeu estar conosco todos os dias. Ele já triunfou sobre as potestades e as despojou. Ele já enfrentou a morte e a venceu.Foi por isso, que um simples sapateiro, William Carey, sem praticamente a ajuda de ninguém e desencadeou o grande movimento de missões modernas.Foi por isso que os morávios, mesmo sendo poucos, fizeram tanto.


Hoje, o mesmo poder e a mesma companhia estão disponíveis para que a Igreja cumpra a sua missão de restauração, de iluminação, de libertação, porque o homem sem Deus é caótico, cego e escravo.


Fonte: MIAF